Hell Park

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One de Meg para Fábio

Por toda Nova Orleans haviam bilhetes espalhados pelas paredes, era um convite para uma parque de terror novo que seria inaugurado, o dono nunca havia aparecido em público, as pessoas falavam que ele devia ter algum tipo de pacto com um demônio por ter ficado rico em menos de vinte e quatro horas e que em troca do dinheiro ele havia trocado sua família, que havia morrido tragicamente em um acidente. Diziam também que o parque seria assombrado por toda a família morta, tudo eram apenas boatos contados pelos moradores da cidade.

Muitas pessoas foram para a inauguração do parque, estavam ansiosas para conhecer o lugar misterioso. Logo que entraram viram que o lugar era cheio de ossos, todos esperavam que aquilo fosse falso. Uma voz de palhaço falavam pelos auto-falantes. 

- "Welcome to the Hello park! Bem-vindo ao parque do Olá! Benvenuti nel parco Hello"- um erro no som fez aquela voz ficar aterrorizante. 

Não foi um simples erro, aquilo havia sido proposital, as portas do parque se fecharam, a roda gigante e a montanha-russa pararam. O nome Hello Park que brilhava uma luz vermelha, teve a letra "O" apagada. Uma risada macabra ecoou pelo lugar, não era uma risada humana, era pior. As pessoas começaram a ficar desesperadas e correram para a saída, mas as mesmas haviam se fechado quando tudo havia parado.

Uma sombra negra se aproximou, no era possível ver seu rosto pois estava coberto com o capuz da capa. Em alguns instantes os olhos do homem brilharam a cor vermelhada.

- Somente um de vocês sairá daqui!- ele disse com uma voz grossa e alta.- O único que merecer viver sairá!

As pessoas começaram a se olhar, falar umas com as outras, aquilo podia ser uma atração do paque, era o que todos estavam pensando, até todos as lâmpadas piscarem e homem gritar com uma voz monstruosa.

- SILÊNCIO!!!

Tudo ficou escuro de repente, a única coisa que era possível enxergar era uma porta de onde saia uma luz vermelha.

- Todos devem entrar lá... e somente um sairá, quem não for, eu mesmo matarei!- ele disse segurando um tipo de foice.

Apenas dez pessoas correram rapidamente para o lugar, logo que entraram a porta se fechou atrás deles. Os que ficaram foram mortos, por terem desobedecido a Morte.

- Bem-vindos ao inferno!- uma mulher  falou e deu espaço para eles entrarem em um carrinho de montanha-russa.

Mas a atenção de três pessoas foi tomada por uma mesa cheia de doces e comidas. Quando o carrinho saiu do lugar, as sete pessoas que estavam nele apenas ouviram os gritos de quem havia ficado para trás.

A mulher era a Fome, os três que ficaram foram tomados por ela e agora estavam mortos, pela desobediência.

De duzentas pessoas, apenas sete estavam vivas, havia um única pessoa que ainda acreditava que aquilo era uma atração.

- Os mais fortes venham comigo!- um homem disse quando o carrinho parou.

Quatro pessoas desceram, o homem falou no ouvido de cada uma delas é e as mesmas começaram a lutar entre sí. Ninguém foi forte o suficiente para vencer, então a última pessoas que ainda tentava se manter viva o homem matou.

Três pessoas e contando. Elas se olharam quando um homem as mandou sair. Ele era velho, parecia estar bem doente.

- Parabéns vocês são os últimos... mas tivemos uma mudança nos planos. Ninguém sairá vivo!- ele disse a os três começaram a se sentir muito mal. Dentro de alguns minutos todos estavam mortos.

O dono do parque se divertia assistindo tudo aquilo, a teoria estava errada, ele não havia trocado a família e sim as pessoas que iriam entrar naquele parque, ele havia vendido a alma de duzentas pessoas... mas aquele não era fim, lembram da frase duzentas almas e contando?

Amigo Oculto LiterárioOnde histórias criam vida. Descubra agora