Desconstruindo o Quebra Nozes

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One shot de Caren para Rosie

Marie e Fritz Stahlbaun aguardavam ansiosamente pelo Natal; adoravam quando seus tios, tias, primos e primas vinham para comemorar a melhor época do ano. E os convidados sempre vinham vestidos de maneira esplêndida.

Uma enorme árvore de Natal foi colocada na sala, rodeada de presentes aos seus pés, ao qual todos a olhavam, admirando-a. As crianças estavam ansiosas para abri-los, porém, às brincadeiras e a dança de Natal vinham primeiro.

Tanto os adultos quanto os mais novos, divertiam-se ao som das cantigas e bailavam sorridentes, felizes por estarem comemorando o dia mais feliz do ano ano.

Cada um foi escolhendo seu par e Fritz foi deixado de lado pelas meninas. Ele ficara indignado e sua mãe lhe puxou para dançar. Mesmo irritado, ele rendeu-se aos passos da linda mulher à sua frente.

Depois de dançarem, os mais velhos foram servidos de taças de vinho, e as crianças com chocolates. 

Finalmente chegara a hora de abrir os presentes. As meninas e meninos ficaram contentes com os que receberam. O sorriso no rosto delas era fascinante e encantador. 

O sorriso de uma criança é como uma luz em meio à escuridão; dá esperança.

De repente, quando o relógio marcou oito horas da noite em ponto, as luzes começaram à picar. Assustadas, as crianças correram para perto de seus pais.

Um homem estranho e um garoto apareceram na sala, com três enormes caixas. Ele cumprimentou o Sr. e a Sra. Stahlbaun, os anfitriões da festa.

E, só então, Marie percebeu que era seu padrinho, Drosselmeier. Ele usava chapéu e um tampão preto, o que disfarçar sua identidade.

Coisas mágicas sempre aconteciam quando ele aprecia naquela casa.

O garoto que viera com ele era seu sobrinho, porém Marie nunca o tinha visto. 

Enquanto Drosselmeier falava e cumprimentava os convidados, as crianças o puxavam, tentando chamar sua atenção. Todas queriam que ele fizesse alguma mágica.

As três caixas que ele trouxe consigo foram colocadas lado a lado. Então, ele fez a magia acontecer. Do nada, saiu uma bailarina da primeira caixa e, logo em seguida, saiu um bobo da corte da terceira.

O padrinho de Marie fingiu que girou uma engrenagem nas costas do bobo, o que fez com que ele e a bailarina começassem a dançar.

Eles faziam uma bela dupla; dançavam em total sincronia, o que deixava às crianças, e também os adultos, encantados.

Ao terminarem a dança, eles simplesmente pararam, como se tivessem sido programados para somente aquela tarefa.

Preocupadas, as crianças correram na direção deles para ver o que havia acontecido. Mas Drosselmeier carregou o bobo e a bailarina, colocando-os em suas respectivas caixas, como se fossem brinquedos.

E, da segunda caixa, saiu um soldado. O padrinho de Marie fez o mesmo processo de girar uma engrenagem imaginária, e o soldado começou a dançar.

Assim como os brinquedos anteriores, o soldado também parou quando terminou de dançar. Drosselmeier o guardou em sua respectiva caixa e pegou um cavalinho de pau que estava atrás das caixas e o deu para Marie, como seu presente de Natal.

Bom, talvez não, já que as crianças começaram a brigar por causa do brinquedo.

Drosselmeier o tomou e instigou-os a brincar de cabo de guerra, onde o cavalinho de pau era a corda. 

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