De Danielle para Katlin
- Pânio! Pânio! Aonde este Fauno se meteu agora.
O Fauno Sábio resolveu ao único local em que não procurou ele, na sala de música.
- Pânio!
- Oi, ancião! - Responde parando de tocar a flauta
-Você acaba de receber uma missão muito importante. Venha comigo!
Alguns instantes depois.- Eu não quero essa missão! Não vou para Hileoros!
- Você não tem escolha! Já está decidido e tem mais, você está proibido de retornar até completá-la, pois se não a fizer estamos todos mortos.
- como assim? Se eu não conseguir realizar a missão?
- Não existe essa possibilidade. Terá 13 anos para cumprir essa missão e impedir que a profecia aconteça. Essa é a sua oportunidade de ser um Fauno Prudente salvando a todos nós.
Pânio se lembra que é o mais antigo dos Faunos Aventureiros, pois desde aquela última missão em grupo, falam sobre ele não ter a certeza de ser um fauno, questionam isso porque, desde aquela noite, sempre quer entender o motivo de tudo , mas falam que ser fauno é usar seu lado animal da forma primitiva.
Ele ainda se lembra que precisa ficar muito bêbado para conseguir liberar esse animal e alguns mal precisam, pois naturalmente chegam ao seu lado selvagem.
Sabe que para chegar ao Fauno Nobre é necessário ser Prudente, desta forma precisa ter sucesso na missão e falhar nessa missão é decretar o fim dos Faunos.Em Hileoros
Já faz três anos que ele está rodeado pelas Ménades e não consegue descobrir qual delas é a ninfa da profecia. Pelo comportamento delas, poderia ser qualquer uma.
Durante esse tempo ele usou todos os seus poderes para observar todas da melhor forma possível e escondido. Encontrou uma caverna onde distante e espantou todas que se aproximavam fazendo sons que causavam arrepios de tanto medo nas ninfas mais selvagens já vistas.
Pânio é muito cuidadoso para não ser encontrado, porém um certo dia cochilou no meio dos campos, e ao abrir os olhos uma ninfa pergunta.
- O que é você?
Nesse momento o fauno, não sabe o como agir, o que pensar e muito menos se deve responder.
Para sua missão ter sucesso, nada e nem ninguém deve saber da sua existência e os que descobrem tem seu destino selado com a Melodia do Caixão. Nunca usou essa melodia, porque esse foi um dos pontos de discordância do Conselho e para ele ter que fazer algo contra pessoas inocentes, era inconcebível, por isso em todas as missões, tentava ser o mais fantasma possível para nunca ter que usar essa Melodia. Era impossível esquecer a sua última missão em grupo, pois dois unicórnios bebês brincando pela floresta encontraram eles no seu momento de descanso, todos os faunos se juntaram e começaram a tocar a melodia e os unicórnios achando que estávamos brincando começaram a dançar alegremente, pena que o fim não foi nada alegre.
Depois dessa missão, que os seus problemas começaram na academia, pois ele foi o único que não tocou a flauta e isso foi reportado aos conselheiros.Quando ele foi chamado para conversar sobre, explicou os seus motivos e ficou malvisto perante eles. Ele sempre foi o melhor fauno da equipe, mas isso o tinha deixado em situação crítica.Pelo seu passado decidiram aceitar o seu pedido e nunca mais foi colocado em missões de grupo, tudo agora era sozinho, todas a suas missões eram solos. Dessa forma ele não precisava acabar com a vida de pessoas inocentes, apenas do envolvidos nas missões.
Agora a olhar para a ninfa na sua frente e se pergunta. Será necessário usar essa melodia agora? Será que não posso simplesmente ignorar a sua presença? Ou posso tocar a Melodia dos Sonhos com ela e dessa forma fingir que nada aconteceu?
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Amigo Oculto Literário
Short StorySorteio entre amigos do grupo do Whatsapp ajudando escritores, em que cada participante recebe em sigilo o nome de outro a quem deve presentear com uma one shot.