Sonho Realizado

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De Pippa para Bia

Ana enviou a foto da sua região íntima e deitou dormindo quase imediatamente.

— Ana! — chamou, sua mãe, insistindo para que acordasse.

— Oi, mãe! — respondeu, sonolenta. — O que houve? Acabei de dormir!

— João está na sala querendo falar com você!

— João? — indagou espantada e sentou-se na cama de cenho franzido. — O que ele quer?

— Falar com você, disse que é sobre o Antônio...

— Ai, meu Deus! — disse e correu, trocou de roupa e foi falar com João, que se levantou ao vê-la. — Oi, João, o que houve? O Antônio está bem?

— Podemos conversar lá fora? — pediu e viu Ana concordar com a cabeça e sair depois dele.

— Já volto, mãe. — avisou e fechou a porta atrás de si.

João encostou-se em seu carro, estacionado em frente a casa dela, cruzou os braços e ficou observando-a com um sorriso cínico no rosto.

— O que? João, não acredito que você me deu esse susto para nada...

— Calma. Meu pai está bem, sim. Eu não consegui dormir depois daquela foto.

— Ah, João, pelo amor de Deus, você me tirou do meu sono, delicioso... — disse aborrecida e mencionou entrar, ele a puxou pelo braço impedindo-a de sair de perto dele daquele jeito.

— Espera, para com isso.
Ana arrepiou com aquele toque dele, pegou em seu braço com firmeza, porém sem brutalidade.

— Desculpa vir assim, mas a culpa foi sua... — disse com a rouca, bem próximo ao rosto dela, que estremeceu.

— Como minha culpa? — protestou em tom de falso aborrecimento.

— Sim, culpa sua por me enviar aquela foto, aquilo não se faz, Ana.

— Você pediu... — disse em tom de desafio e olhou para a boca dele, sentindo a calidez de seu hálito perto de sua boca. Suspirou e respirou pesadamente quando sentiu a aproximação dele, que colou seus lábios nos dela, num beijo suave no início e faminto logo depois.

Ana correspondeu àquele beijo completamente entregue àquele homem lindo e maravilhoso que demonstrava imenso desejo por ela naquele momento.

Temendo que fosse vista pelos pais, Ana sugeriu que saíssem dali, João adorou a ideia, até pensara nisso, mas não teve coragem de sugerir já que Ana era toda retraída.

Em pouco minutos estavam no apartamento dele, adentraram o local aos beijos. Ele a apertava pela cintura como se não quisesse deixá-la sair dali. Sem nem cogitar essa ideia, ela parou o beijo para respirar e inclinou a cabeça para que ele tivesse acesso ao seu pescoço.

Havia uma coluna dividindo a sala de um minibar, ele a encostou na parede e procurou sua boca com sofreguidão, prendendo-a com o corpo enquanto movia o quadril no dela denunciando sua excitação. Ele soltou um gemido no ouvido dela, quando ela enfiou as mãos por baixa da camisa dele e arranhou suas costas quando o sentiu sugar seu pescoço com força. Aquilo quase levou João ao delírio, apertou o seio dela, que gemeu por entre os dentes na boca dele, que desceu a mão até sua coxa nua, a apertou e a puxou para cima se encaixando no meio.
Ana mordeu o ombro dele, que se movimentava nela, até que não conseguiu resistir e a puxou pela cintura e a colocou no colo, fazendo-a envolvê-lo com as pernas e a levou para seu quarto.

— Quero você na minha cama! — sussurrou, entrando no quarto. Colocou-a na cama deitando junto com ela num beijo lascivo, ela quase rasgou a camisa dele ao tentar tirá-la.

Amigo Oculto LiterárioOnde histórias criam vida. Descubra agora