One shot de Felipe para Ricardo S.
Por anos fui julgada de forma errada, graças a uma mentira contada por uma garota alto intitulada Branca de neve. Estou aqui para contar uma outra versão, a versão verdadeira. Esqueça tudo que você sabe sobre a história da donzela Branca de Neve, pois eu, contarei o que de fato aconteceu.
– Rainha, ela está invadindo! O que devemos fazer? – Perguntou meu criado.
O que ele me diz é óbvio, da janela da torre da rainha, eu tenho toda a vista do meu reino, e com meus próprios olhos vi aquela que um dia dei de comer, destruir tudo que construí. Nego com a cabeça me virando com uma mão sobre a outra e olho meus servos.
– Tragam-me minha roupa de guerra, ninguém irá destruir meu reino sem antes passar por cima de mim!
Todos as pessoas no salão da realeza saem correndo, caminho lentamente até o meu trono e me sento observando o espelho na parede. Suspiro fechando os outros e respirando fundo, tomo coragem indo até ele.
– Espelho, espelho meu. Como poderei derrotar branca de neve? Me ajude!
Susurro parando a frente dele, após as palavras uma imagem se forma em meu reflexo que diz. – Oh minha rainha Arícia, o exército de Branca de Neve sem dúvidas é forte e a magia que ela emana sem dúvidas é perigosa. Mas só você majestade, tem o poder para parar essa guerra, mesmo que isso custe o preço de perder parte do seu reino.
A imagem sumiu, suspiro pensando no que foi me dito, vejo uma de minhas servas com minha roupa e vou até ela.
– Layla, avise Richard para levar parte do exército junto com todos os moradores, em direção do forte da luz, as barreiras protegerão todos. Os demais devem ficar apostos na entrada!
– Sim minha rainha!
Vejo ela correr pelo tapete vermelho do salão, vejo a roupa preta, muito diferente do que normalmente uso, vestidos brancos, com rendas, decotes e um salto. Tiro minha veste lentamente deixando a mesma escorregar por meu corpo branco e em forma.
Coloco agora uma roupa pesada, negra, com um capuz de mesma cor tapando meus cabelos negros. Calço uma bota com cano alto, onde coloco duas facas por dentro da mesma.
Me olho no espelho e me assusto com minha própria imagem.
Nunca gostei de usar meus verdadeiros poderes, ele só causam destruição por onde passam . Mas ela está ameaçando a mim e meu reino. Um grande erro.
Ouço um barulho alto e corro até a janela vendo que os guerreiros de Branca de Neve invadiram o castelo antes do que eu imaginava.
Corro pelo tapete vermelho sentindo todos os meus homens longe, enquanto os dela se espalham. Abro a grande porta e desço as escadas.
Em um certo andar, vejo dois homens surgirem no corredor. Ergo minhas mãos cobertas de energia verde e prendo os homens com minha magia, arremesso eles pelo resto do corredor enquanto corro também até chegar na porta. Jogo os dois pelo vitral do castelo e me viro para sair.
Mais homens vem em minha direção atirando flechas, uso da minha energia criando um escudo, que expande e derruba todos eles. Corro pelo outro acesso do corredor sentindo mais e mais deles vindo.
Paro em uma bifurcação sentindo alguns vindo da direita, entro na esquerda e corro até chegar em uma porta dando aceso a minha ala mágica.
– Olhem ela ali!
Ouço gritos vindos das minhas costas, me viro vendo uma parte do exército dela vindo em minha direção, uso das minhas energias verdes para dar vida as estátuas ali naquela viela na lateral do castelo, enquanto eles são atacados, volto a correr deixando para trás a idéia de entrar na minha sala mágica.
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Amigo Oculto Literário
ContoSorteio entre amigos do grupo do Whatsapp ajudando escritores, em que cada participante recebe em sigilo o nome de outro a quem deve presentear com uma one shot.