Capítulo 30: Plano

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Tenório estava eufórico. Paula nunca demonstrava tanto interesse em um encontro, mas naquela noite ele dera sorte. Finalmente conseguiria desfrutar de seu corpo suculento para o qual se masturbara tantas vezes. Esperava-a no carro. Paula estava no banheiro, mas não trocaria de roupa. Nem precisaria, pensou, já experimentando uma ereção.

A morena finalmente apareceu na janela, sorridente.

— Vamos pra um bar aqui perto. Lá é bem confortável.

— Entre!

— Esqueci de dizer, estou de carro. Siga o meu.

Tenório viu Paula se afastar e entrar em um carro vermelho. Seguiu-a por alguns quarteirões. Paula estacionou em um bar humilde, mas grande e realmente discreto, com mesas em uma área arborizada aos fundos. Não estava lotado, mas tinha um número considerável de pessoas. Sentaram à mesa. Pediram a mais gelada.

— Nossa, senti tanto sua falta, meu amor.

— Também senti a sua. Como vai com sua esposa?

— Não falemos nela...

— Claro, claro. Vou te confessar uma coisa: sonhei com você!

— Sonhou? — abriu um sorrisão, surpreso.

— Nossa, que sonho! Acho que como a gente nunca foi aos finalmentes, minha mente se encarregou de imaginar como seria.

— E como seria?

— Se eu contar, fica só no sonho — piscou.

Nossa, como aquele sorriso o deixava completamente louco! Olhou para as coxas naquele short mínimo.

— Então não diga uma palavra! Por que não vamos direto para...

— Ei, ei, ei — ela o interrompeu. — Não sou Puta, Tê. Não vai me levar pra motel direto da academia. A gente vai beber umas, e deixar a coisa rolar. Já não basta estar saindo com homem casado...

— Desculpa, amor, desculpa! Não foi o que eu quis dizer. Eu só me empolguei... Você sabe o quanto eu te desejo...

— Pois tenha paciência — tomou um gole da cerveja. — Também preciso falar com você.

— Sobre o quê, meu amor?

Paula odiava quando ele a chamava daquele jeito.

— Não estou confortável em não pagar a academia. Não quero que ache que eu estou com você por interesse...

— Isso nunca passou pela minha cabeça!

Tenório não era burro; claro que já, mas preferia fazer vista grossa às intenções da morena.

— Vou começar a malhar perto da minha casa, em uma academia menor, que caiba em meu bolso.

— De jeito nenhum! A minha academia é completa, tem tudo que você merece!

— Eu sei, Tê, mas...

— Sem mais, meu amor. Vai continuar sim, pelo tempo que precisar.

— Ai, Tê, você é tão bacana comigo...

Tenório sabia que todos os homens do bar olhavam para sua acompanhante. Estava orgulhoso de estar com uma mulher tão gostosa e linda. Fez questão de pegar na mão dela.

— Pode contar comigo para o que precisar!

— Paula!

A voz vinha de suas costas. Virou-se. Paula sorria e acenava para a ruiva que se aproximava.

Que delícia!

Era uma ruiva com corpinho suculento, de short vermelho e regata branca. Uma adolescente que não se vê todo dia. Parecia pelo semblante, bastante preocupada.

— Oi, Valentina! — Paula levantou-se e a abraçou. — Este é meu amigo Tenório.

— Oi — ela apertou a mão dele, mas logo olhou para Paula, consternada. — Preciso falar com você. Urgente.

— Claro. Dá licença um minuto, Tê?

— Claro.

Paula e a ruiva se afastaram, conversando em pé ao lado de uma árvore a alguns metros, de costas para onde ele estava. Tenório ficou bebendo sozinho. Aproveitou para observar as duas de longe, alimentando uma fantasia a três. Que rabinho gostoso tinha a ruiva! Que bunda fenomenal tinha sua Paula! Estava duro, pulsando. Bebeu um copo cheio para esfriar o sangue.

Poucos minutos depois, Paula retornava, despedindo-se da ruiva, que se afastou, dando um aceno para Tenório.

— Ela já vai?

— Já.

— O que aconteceu com ela?

— Não sei se posso falar, Tê. Ela está desesperada.

— Diga! — falou decidido. Sabia que ganharia pontos se a impressionasse.

— Ela está grávida...


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Deixem seu voto em homenagem ao Tenório, coitado hahaha

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