Capítulo 50: A bela e a fera (parte 3)

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Ludovico tentou se desvencilhar dela, pego de surpresa, mas ela o apertou firmemente contra o corpo dela. Ludo sentiu os seios macios contra seu peito, mesmo com os tecidos das blusas dos dois entre eles.

Paula estava molhada, encharcada na verdade. Sentia a umidade na calcinha.

Que pau grosso e grande!

Queria-o dentro dela. Paula gostava de ter o controle, de conseguir o que queria, de ir ate o fim. Os argumentos de Ludo perderam a força no momento em que ela sentiu aquele membro duro contra sua virilha quando se abraçaram. Agora que sentia a grossura em sua mão, estava excitadíssima! Nunca imaginara que Ludo fosse bem dotado. Talvez nem ele tivesse noção disso, já que provavelmente ninguém havia dito a ele. A amizade era importante, mas a carne comandava; a carne a sede por poder, por controle... Era um desafio pessoal, era algo que ela ansiava. Depois ela se viraria para desfazer a merda toda. Afinal, não era ela a Feiticeira?

— Paula... — Ludo estava em pânico.

— Shhhhhh! — ela girou o corpo dele, guiando-o até a cama.

Ludo deitou na cama, com Paula subindo sobre ele, a mão ainda em seu órgão pulsante.

— Você não ouviu nada do que eu falei?

— Não vou tirar sua virgindade — ela disse montando sobre ele, soltando-o e posicionando a calcinha molhada sobre onde há pouco mantinha a mão firme. Rebolou o quadril. Ludo mantinha as mãos no ar, sem saber o que fazer com elas. Ora elas faziam menção de tentar impedi-la, ora de segurá-la. — Vamos fazer um pacto?

— Que... Que pacto? — Ludo estava enlouquecendo sentindo a maciez da parte interna das coxas da amiga se esfregando nele.

— Primeiro: Não vai haver penetração — disse relutando internamente. Queria tudo, mas o que restava de seu bom senso em meio aos hormônios a dizia para não ir tão longe. — Segundo: será apenas hoje, e nunca mais, como um dia em um universo paralelo. Não falaremos a respeito, nem mesmo nos lembraremos. Você pode se masturbar depois lembrando, mas vai ser como uma fantasia que nunca aconteceu, certo?

Ele assentiu hesitante, sem ter certeza se devia.

— Terceiro: Você é como um irmão e não tenho nenhum sentimento por você que não seja de amizade. Nem por você, nem por ninguém. Sou dona do meu corpo e dos meus desejos. Vou transar com quem me der vontade, e não me vejo abrindo mão disso por relacionamento nenhum, então nem ouse fantasiar.

— C-Certo... — ele repousou as mãos sobre a coxa dela.

— Quarto: Sexo não significa nada pra mim além de prazer. E não tenho frescura de evitar transar pra não estragar a amizade. Eu transo com minha melhor amiga, Anabela, sempre que dá na telha. Quinto: aproveita que é só hoje.

Paula engatinhou de costas, baixando o rosto e esfregando-o com carinho na ereção de Ludo, que estático apenas a observava, sem reação.

— Sexto: Parabéns pra você — baixou a bermuda e colocou o pênis na boca.


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Eu tentei impedir, maaas...

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