Assim que Nayuri fechou a porta de casa, caiu em prantos. Yoko veio correndo se esfregar em suas pernas, miando em resposta do choro. Pegou-a no colo, levando-a até o sofá. A gata colocava a patinha em seu rosto úmido de lágrimas, como se tentando apertar algum botão que impedisse sua dona de chorar.
— Ai, Yoko! Desculpa a mamãe estar tristinha. É que ela só faz merda. Sou incompetente, irresponsável, desnecessária — a voz saía embargada de dor. A gata olhava-a como se a entendesse. — Devia ter visto os olhares de pena! Não quero que tenham pena de mim! Poxa! Eu não sou tão inútil. Eu tento ser legal com todo mundo. Mas não sou cativante nem engraçada como o Rafael nem inteligente e simpática como a Valentina. Muito menos genial e foda como a Paula. Eu sou só a chata que fala demais... — chorou copiosamente.
Yoko lambeu suas lágrimas, com tristeza nos olhinhos felinos. Miava dolorosamente, quase falando, como se pedisse para a dona parar de sofrer. Nayuri acariciou o pelo da gata por vários minutos enquanto chorava e pensava no que a aguardava no dia seguinte. Então caiu no sono. Yoko ficou ali, fielmente em seu colo. Só levantou para ir até a caixa de areia na lavanderia.
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Oown. Quem disse que gato não é companheiro?
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Clube Proibido [completo]
Bí ẩn / Giật gânAté onde vão os limites da luxúria e do desejo? Para o Clube, eles não existem. Sem tabus, sem pudores, sem vergonha... Jovens deliciosos, irresistíveis, mestres na arte da sedução, prontos para realizar as mais impensáveis fantasias de estranhos. ...