É claro que Paula perdeu a corrida. É óbvio que ela optou por transar com ele. É evidente que ela pediu para ele a levar ao motel onde havia escondido as câmeras — todas previamente acionadas. — Procurara o mais luxuoso das redondezas, pois sabia que Iguana não recusaria levá-la até lá. Enquanto beijava Iguana selvagemente, Feiticeira sentia-se orgulhosa de si. Havia dobrado até mesmo o grande magnata do submundo. Até onde iriam seus limites?
Logo ela parou de pensar. Entregou-se ao prazer proporcionado pelos beijos e pelo todo grosso daquele homem. Havia quanto tempo que não transava com alguém que realmente desejasse? Iguana fazia-a salivar por cima e por baixo. Ele tinha controle dos movimentos, sabia onde e como tocar; sabia segurar seu cabelo pela nuca e beijar seu pescoço. Sabia como fazê-la querer tirar a roupa. Ele escorregou a mão ágil por baixo das alças do sutiã e do vestido vermelho, empurrando-as habilmente ombro abaixo, revelando o seio que ele logo visitou com os lábios e língua.
Paula se contorcia enquanto ele beijava, chupava e lambia seu seio com avidez, mas sem machucá-la em nenhum momento. A outra mão deslizou por sua coxa, erguendo a borda do vestido, deixando nua a pele por onde passava. A mesma mão acariciou com firmeza suas nádegas, sentindo-as, amaciando a carne. Então um dos dedos enroscou-se na calcinha, puxando-a para baixo.
Feiticeira deitou-se de costas na cama enquanto ele tirava a própria blusa com a calcinha ainda em sua mão. Iguana tinha um corpo em forma, embora não tivesse um abdômen trincado como jovens de academia. No peito havia uma tatuagem de uma enorme coruja de braços abertos atrás de dois revólveres cruzados, além de algumas frases em letras estilizadas nas costelas que Paula não conseguiu ler. Ficou mais aliviada ainda porque agora o desafio estava completo: ele estava sem camisa. Enquanto o encarava de forma sedutora, andava para trás na cama com os cotovelos, as pernas abertas revelando o meio úmido.
Iguana se ajoelhou perante a cama, beijando-a entre as articulações dos joelhos, os olhos fixos nos dela. A língua descia pela coxa alguns centímetros, então vinha um beijo ou uma mordiscada ao mesmo tempo em que as mãos exploravam o corpo macio de Paula. O processo continuava por mais centímetros, seguindo em direção ao ponto desejado por ambos. Iguana saboreava cada poro da epiderme, o que era evidente pela sua salivação. Paula estava cada vez mais excitada, implorando mentalmente para que ele alcançasse o meio de suas pernas.
Iguana lambeu sua virilha molhada, circulando a língua ao redor dos grandes lábios... sem pressa... devagarinho...
Então abocanhou a fenda, a língua bem aberta percorrendo desde o períneo até o grelo rijo. Paula deu um gemido e ergueu o queixo. Quando recebia sexo oral de alguma mulher, especialmente de Anabela, era sempre mais prazeroso que com homens pela maciez do rosto, pela ausência de barba, pela língua mais delicada; homens eram geralmente mais afoitos e as línguas quase sempre machucavam, como lixas. Mas Iguana conseguia um efeito diferente. Não era tão delicado como a boca feminina, e sim, ele tinha uma barba rala, mas a maneira com que ele movia a língua, a pressão que fazia, a fome com que a beijava, lambia e chupava... Isso fazia a diferença. E como fazia! Paula contorcia-se de prazer. As mãos grossas seguravam seus seios, massageando-os para desfocar a atenção do sexo oral, ou para intensificar o prazer. O olhar dele revezava entre os dela e o local que explorava com lábios e língua. Paula via que ele não só sabia muito bem o que estava fazendo, como gostava do que estava fazendo. Às vezes fechava os olhos, enquanto dava uma pausa para engolir o mel que se misturava à sua saliva.
Feiticeira pela primeira vez não tinha o domínio do próprio corpo, não conduzia ou manipulava como e quando o parceiro devia agir; desta vez ela estava entregue, queria receber, queria aprender, queria sentir. Iguana transbordava experiência, e ela nada mais era do que uma pupila. E isso era maravilhoso.
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Clube Proibido [completo]
Mystery / ThrillerAté onde vão os limites da luxúria e do desejo? Para o Clube, eles não existem. Sem tabus, sem pudores, sem vergonha... Jovens deliciosos, irresistíveis, mestres na arte da sedução, prontos para realizar as mais impensáveis fantasias de estranhos. ...