NARRAÇÃO: CrislayneNão aguentava mais esperar, que inferno de demora!
Esperei meus pais dormirem, dei aquela conferida e pulei a janela da sala que dava direto na calçada da rua. Meu boy me esperava no beco de baixo e me avisou com uma msg. É isso que dar quando seus pais te prende e te proíbe de fazer as coisas mais simples da vida e que um dia vai acontecer de qualquer jeito.
Tô ficando com o boy tem uns três meses, esbarrei nele um dia desse indo para o curso de manhã cedo, pediu meu número e conversa fiada, com declaração e tudo e eu aceitei ficar com ele de beijinho é claro, até acabei perdendo minha virgindade e entrando num laço ferrado. Burrice minha, pura burrice, mas não arrependo não e só fizemos o que eu quis e nada forçado, porém poderia ter sido de outra forma, outro jeito...agora é tarde!
Crislayne: Amor! Que saudades! -Digo o abraçando e ele não se moveu; montei na moto dele olhando para tudo que é lado atenta.Saímos logo dali porque ainda eram 00h e pouca e tinha movimentação na rua e qualquer vacilo meus pais de manhã cedo já estariam ciente da minha pulada de cerca, aliás de janela. Fomos pra uma suposta base a qual eu não tinha vindo ainda.
Leonel: Como tu tá? -perguntou, enquanto tirava tudo que tinha no bolso e pondo em cima da bancada da cozinha americana que separava uma pequena sala- E teus pais?
Crislayne: Tão na mesma né, a gente só vai dar certo quando eu sair de casa.
Leonel: Qual foi, tá maluca? Faz isso não doida, tu é nova ainda e precisa deles.
Crislayne: Preciso deles enquanto eu tiver debaixo do teto deles. -Digo com certa revolta- Quando eu sair rapidinho vou me virar, puro comodismo enquanto eu continuar não terei minha liberdade e nem minha estabilidade. -Falo com autoridade.
Leonel: Vou nem falar nada contigo, tá se fazendo de maluca aí pô, só asneira na mente, cadê tua maturidade? Coloca ela em prática garota, tu não tem idade pra sair de casa ainda não. -Disse num tom de bronca.
Crislayne: Você estar comigo ou não está? -lancei logo pra ele, o encarando; ele mudou a feição fechando a cara e saiu da minha vista.
Crislayne: EU JÁ SABIA DISSO. -exclamo da sala- Pode ficar tranquilo que eu não quero depender de macho nunca na minha vida já é?!
Leonel: Não é isso cara... Não vou pôr coisa na tua cabeça e nem quero que você se precipite. -Disse aparecendo na sala com uma lata de redbull na mão.
Crislayne: Ah não, imagina... É o que então? Eu sei que você só quis me comer! E eu só quis te dar mesmo. -Digo com raiva da boca pra fora, só pra não ficar por baixo- Estamos kites!
Leonel: Veio aqui pra arrumar caô? Bora então que eu te levo pô, te chamei porque queria te ver e tu está nessa, qual foi garota fica na moral! -Disse boladão, logo em seguida virando a latinha de redbull na boca.
Crislayne: Não amô! Vim pra matar a saudade, queria te ver também. -Falo, entrando em contradição comigo mesma, fazendo a linha distorcendo a briguinha patética.Fui pra cima dele e o abracei, inciamos um beijo, mas logo ele parou estava inquieto, foi indo em direção do banheiro. Esperei por uns minutos e fui atrás, quando cheguei lá ele estava se drogando com pó na tela do celular e uma corneta feita com uma nota de cinquenta reais. Fiquei um pouco assustada por não gostar disso e nem ter presente na minha realidade, também não demostrei o receio.
Crislayne: Tá fazendo o que aí? -Digo da porta me fazendo de desentendida; rapidamente ele se desfez de tudo e me puxou me beijando.
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Submissos -Amor e Tráfico 💚🔫💑 CONCLUÍDA!
Teen FictionEu vi todo o sacrifício que fiz se desmoronar por uma adrenalina que diz-se está na veia, na pseudo-vida que ele acha que é dependente Essa dependência que já nos fez sofrer Sofri, chorei mas recuperei Batalhei, suei, fiz renascer... Não aceito meno...