62° Capítulo

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NARRAÇÃO: Crislayne

Claro que foi cena, puro drama...
Atriz que se fala!!!

Eu consigo tudo o que quero, aliás, tudo o que mereço! Eu não desisto fácil e o Leonel vai só se ferrando porque eu vou extorquir ele todinho e ai dele se disser não. Faço da vida dele um inferno!!!

Mais um loja pra conta e minha segunda casa será aqui! Depois dessa aceitação do meu pedido meu marido mereceu até um amorzinho bem gostoso, me deixou acabada a ponto de eu não ir embora.
Crislayne: Me empresta a chave do carro aí, vou no mercado.
Leonel: Ih, que bronca é essa? Vai vendo rapá!
Ele jogou a chave, mas veio juntinho comigo e mandou fechar os vidros todo logo hoje que eu queria tirar uma ondinha... Quero que essas gatissímas daqui me conheça, saibam quem é a dona do pedaço e que não nenhuma pomba-lesa. A segurança atrás era uó, já explanava...

Entrei no mercado e fiz uma compra básica só de besteiras.
— Você compra três coisinhas e é uma fila sem fim, olha, te contar... — Comentou uma menina comigo.
Crislayne: Verdade. -respondo em meio a um sorrisinho seco.
— Até eu me acostumar com essas coisas de novo... mudança é uma merda né menina?! Olha, te contar...
Crislayne: Pô, nem fala... -só respondia o básico, mas ela insistia em puxar assunto.
— E você mora aqui a quanto tempo?
Crislayne: Não moro aqui não, estou de passagem só apareço de vez em nunca.
— Entendi, certa você! Que isso aqui é um inferno! Reduto de piranha, cobra, amizades sanguessuga e homens safado!
Crislayne: Nossa, que isso... -Digo espantada, sorrindo; não esperava menos né..
Passou minhas compras, me despeço da menina e saí do mercado indo numa lojinha de roupas próxima, comprei um macacão soltinho que me agradou e um conjunto. Entrei no carro e Leonel estava falando no telefone, dei partida pra casa.

"Claro que não."
"Só depois vou poder..."
"Qualquer coisa passa a visão — Sorriu— Ja é, ok"

Leonel acha que engana quem hein??? Me diz!!! Tentando não alarmar, ele está falando com mulher e disfarçou bem, bem mal.
Leonel: Comprou minha gostosa?
Crislayne: Uhun. -esboço entredentes.
Leonel: Tava falando com quem na fila?
Crislayne: Você estava falando com quem no telefone? -retruco metendo sérinha.
Leonel: Ih caraca, com o mano pô. -mente.
Crislayne: E eu com a mana. -rebato.
Leonel: Já está de amizade aqui?
Crislayne: Fazer o que né. -Digo para provocar, sorrindo de cantinho.
Assim que cheguei em casa guardei as compras e preparei uma Moqueca maravigold! Leonel caiu dentro e eu principalmente, comida típica da minha terra natal. Ficamos praticamente o dia inteirinho juntos aqui assistindo filmes, comendo besteiras e namorando um love só, tirando a parte em que o celular dele não parava, tudo OK. Por volta das 17h comecei a me ajeitar para ir embora.
Crislayne: Vai pra casa quando hein?
Leonel: Amanhã tô lá, chego cedo.
Crislayne: Eu espero mesmo.
Dou um beijo nele enquanto ele me apertava todinha.
Crislayne: Ain, para mô você está me amassando toda. É pra ir embora amanhã mesmo hein, não quero me aborrecer contigo.
Leonel: Claro que eu vou, num tô falando?! Se liga doidona
Crislayne: Se liga você! Tô ligada em tudo viu!

Ele me levou aonde fica/passa alguns Uber, peguei logo um e parti para a minha casinha.

Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde histórias criam vida. Descubra agora