38° Capítulo

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Passando numa muvuca avistei uns bico de fuzil para o alto e era ali que ele se encontrava com certeza porque o que tinha de bico... Fui indo na direção de lá só que por trás e logo avistei minha caça, cheguei por trás sem que aquele monte de homens me percebessem e fechasse espaço, indo direito em seu cangote e pondo a mão na cintura sentindo o coldre pesadão.
Crislayne: Então é aqui o teu qg né!? -murmuro em seu ouvido.

Ele se virou pra trás surpreso, uns cara até tirou a pistola pra aponta pra mim e ele bateu maior neurose, mesmo espantado ao me ver.
Leonel: Minha mulher rapá, tá maluco?! Qual foi, está fazendo o que aqui você? -perguntou com os olhos arregalados, não conseguia nem disfarçar.
Crislayne: Não fui convidada, vim de penetra mesmo. -Digo bem tranquila com um sorrisinho malvado de lado.
Leonel: Você é maluca, papo reto, imprevisível! -Disse em desespero interno, até tentava esconder, disfarçando.
Crislayne: Relaxa; em casa a gente conversa. -Digo já deixando a raiva transparecer- Vamos curtir!!!

Por incrível que pareça ele também estava bebendo a mesma cerveja que eu, então desceu bonito! Fiquei me remexendo perto dele, parte dos homens se espalharam indo a pouco distante da gente, ficamos bem a vontade.
Crislayne: Minha mãe está aí né? Me leva lá?
Aparentemente eu estava bem tranquila, achou que eu fosse dar show, gritar, fazer vergonha?? Nada, deixo para outra hora. Baile bonito desse, não sei nem do que esse chefe é capaz de fazer comigo se eu faço uma coisa dessas.

Ele gesticulou com uns cara e saiu andando comigo na frente dele, minha mãe quando me viu chega ficou pálida.
Crislayne: Que foi dona Deusa?
Deusa: Não sabia que viria. -Disse sem jeito, sem graça.
Crislayne: Decidi de ultima filar a boia. -Falo rindo; já puxei no ritmo rebolando com ela.
Ia deixar de curtir não, muito pelo contrário vou é me acabar até gastar meu salto. Minha mãe estava num canto tão escondida que eu não iria achar jamais sozinha, ainda tinha um pessoal em peso lá da favela... Resumindo: Todos sabiam, menos a bucha, à otária aqui.

Estou borbulhando de raiva, mas não vou deixar transparecer na hora certa eu explodo. Descontava minha raiva dançando, me requebrava toda mesmo sem nenhuma vontade. Não satisfeita com a bebida eu quis trocar...vou tocar o caralho legal!
Crislayne: Eu quero Whisky, vodka, que seja, quero cachaça! -avisei a ele que estava atrás de mim.
Leonel: Tu num quer nada, já está doidona aí.
Crislayne: Você é maluco! Estou sóbria, quer que eu te prove isso?? -Digo peitando ele; eu tinha essa mania de peitar quando sóbria e bêbada eu tremia na base, de tomar umas na frente dos outros principalmente.- Manda buscar logo, senão eu vou comprar.
Leonel: Crislayne, já te falei que não. -Respondeu grosseiramente- Melhor nós ir embora vamos, vamos.
Crislayne: Vou para lugar nenhum, ainda não acabou e eu acabei de chegar Leonel, para de graça! -peço com carinho, ele cedeu não muito contente, não estava gostando nada de ter ali...ridículo!

Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde histórias criam vida. Descubra agora