NARRAÇÃO: Crislayne
Acordei de manhã por volta das 07h e me arrumei, tomei um café com minha mãe, a Clarinha iria ficar com o pai dela.
Saímos de casa no meu carro e fomos numa clinica em Madureira. Estava tão ansiosa que nem quis olhar enquanto a drª fazia o procedimentos.
05 min depois...
Deusa: E aí?? -perguntou ansiosa.
— Só um instante...
Resolvi olhar pra tela, hd de ultima geração o problema era que eu não entendia e nem conseguiria identificar nada. Ao terminar me levanto em silêncio e me sentei aflita, ainda sem dizer nada.
— Então Crislayne, não há nenhum embrião e aparentemente não teve nas ultimas semanas né. —Dizia sem me olhar, lendo os papeis; isso cortou meu coração mais uma só vez- Você teve algum tipo de sangramento?
Crislayne: N...ão. -respondo baixo, com os olhos tomados de lágrimas, frustrada.
— Então, eu consegui ver pouco mas parece ser síndrome do ovário policístico e ele parece estar se desenvolvendo agora, o que está dando alteração nos seus hormônios, como você tinha me dito ausência da sua regra tem haver com isso, você precisa dar início ao seu tratamento logo e aí sim, dar continuidade ao seu desejo de ser mãe porque com o tratamento irá aumentar a sua fertilidade, não que seja impossível engravidar com cisto, porque é possível. -Explicou paciente.
Deusa: Mais drª é possível dar positivo nos testes e não ter um criança?
— Sim, o útero estar ocupado né, tem algo alojado lá.
Deusa: E é grave?
— Se não tratar sim, vai evoluindo e é possível se transformar num câncer... Creio que a Crislayne não vai deixar isso acontecer né?!
Crislayne: Obrigada dotoura, desculpa mãe. Me dê licença!
Saio da sala devastada deixando tudo para trás, só minha bolsinha de mão que estava comigo. A minha vontade era de sumir pra sempre e nunca mais aparecer para nada, eu estou me sentindo um nada, uma mulher incapaz de gerar uma vida, uma infeliz! Nem sei mais o que pensar ou fazer... Mais uma vez, alarme falso.
Peguei um táxi mesmo e fui para a casa de quem iria me acolher e me consolar. Cheguei chorando à beça, eu estava inconsolável era uma dor de não ter mais fim...
Evelyn: Que houve minha prima, o que foi??
Entrei e me sentei no sofá, tomei água...
Crislayne: Mais uma vez eu estou frustrada! Achei que estava gravida e não, dessa vez foi pior, estou com problemas sérios. -conto quando mais calma.
Evelyn: Puxa... Caramba, você tem o que? Por isso você não consegue né?!
Crislayne: Eu desisto, eu vou morrer sem ter filhos e isso me dói demais... Eu nunca mais vou criar expectativas, não quero mais saber de gravidez!!! -Digo de mãos atadas.
Erica: Não diga isso, você vai ter seu neném na hora certa! Você só precisa se cuidar, não fica assim não prima, você tem o Heitor que te ama e você é uma mãe pra ele.
Fui ver meu amor que está enorme de gordo e esperto demais, já faz um monte de coisinhas. A noite dei banho, dei a janta, troquei fralda, cuidei dele e acabei me distraindo legal.
Crislayne: Não diga a ninguém que estou aqui tá? -peço ao sair do banho.Minha prima estava morando sozinha com o Heitor, fiquei aqui de boa. Refrescando minha mente, depois de um baque desses...
Evelyn: Cris, vou ali resolver um negócio, tu olha o Heitor pra mim?
Crislayne: Claro, vai fazer besteira não hein.
Ela tinha discutido com a pseudo-namoradinha do pai do Heitor pelo facebook e ela é de ir atrás. Heitor acordou rápido e como a mamadeira já estava pronta, deitei ele no meu colo e dei assim que terminou ficou sorrindo e querendo brincar, alisando meu rosto... Dinda mesmo cansada e com sono, brinquei com meu gatinho por horas.
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Submissos -Amor e Tráfico 💚🔫💑 CONCLUÍDA!
Teen FictionEu vi todo o sacrifício que fiz se desmoronar por uma adrenalina que diz-se está na veia, na pseudo-vida que ele acha que é dependente Essa dependência que já nos fez sofrer Sofri, chorei mas recuperei Batalhei, suei, fiz renascer... Não aceito meno...