Eu vi todo o sacrifício que fiz se desmoronar por uma adrenalina que diz-se está na veia, na pseudo-vida que ele acha que é dependente
Essa dependência que já nos fez sofrer
Sofri, chorei mas recuperei
Batalhei, suei, fiz renascer...
Não aceito meno...
O tempo é primordial para tudo mesmo... Consegui abrir minha loja no Jacaré e está funcionando a todo vapor e vem tendo o sucesso que eu nem esperava...
Minha cunhada realizou o sonho dela e eu não podia deixar de prestigia-la nesse momento tão maravilhoso na vida dela, estou muito feliz por esse sucesso dessa menina esforçada que a Lidi é.
Leonel falava com a minha mãe que estava ao meu lado e sequer olhava para mim, eu dava umas risadas no deboche pelo tal respeito, mas não reclamo, agradeço até. Abandonei todos os homens que passou na minha vida e estou me sentindo maravilhada, me afastei do Leandro, porque eu estava me apegando, é aquela bendita frase: Coração machucado quando recebe carinho, se apaixona! E é verdade, não me apaixonei porém estava ficando apegada d+++ de querer ficar por perto, só pensava nele e ficava rindo sozinha das coisas que ele dizia e fazia nas horas em que estava comigo. Melhor forma foi eu me afastar, foi para o meu bem.
Estou maneirando na cerveja porque mais tarde vou beber outra coisa. Deusa: Leonel está bonito... -comentou. Crislayne: Teu filhinho do coração; engraçado ele te abandonou né, que amor de mãe e filho é esse? Deusa: Para tá, ele não mora mais lá, mas quando aparece vai sim me ver e não muda nada! Crislayne: Falsidade mór! -Digo bebendo minha cerveja.
Fui no banheiro e retoquei um batom e quando fui saindo dona Nelita entrou. Nelita: Posso falar com você, Crislayne? Crislayne: Comigo? Nem comigo a senhora fala, me poupe né?!! Falava por obrigação e agora não precisa mais né, já que a nossa ligação foi desfeita. -Falo sendo ignorante mesmo, vem não. Nelita: Eu sei, mas me dê dois minutos? Por favor? Crislayne: Pode falar. Nelita: Eu queria te pedir desculpas por nunca ter aceitado você como minha nora, hoje em dia eu me arrependo porque o que o Leonel, está fazendo por mim você fez por ele lá no passado e eu quero te agradecer. Crislayne: Precisa agradecer nada não, porque eu não devia nada a senhora. -respondo com frieza. Nelita: Você me desculpa? Crislayne: Claro, por que não? Quem sou eu para não desculpar ou perdoar alguém? Nelita: Eu tinha medo de perder meu filho para você... Crislayne: Agora ele é todo seu!! Me dê licença. Saí do banheiro voltando para o meu lugar, bem alegre. Não deixo essa gente me abatê nunca mais, eu hem.
Chega daquela vida retrógrada, de gente falsa. Eu tô muito bem sem eles. Tô melhor agora!
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...
Fomos para o baile finalizar essa formação da minha cunhada. Encontramos com a Karen e Patrick já dentro da favela, Nova Holanda, dessa vez não lombrou e hoje vamos quebrar tudo! De início fiquei de cantinho, mas depois me soltei, tanto tempo sem sair que fiquei acanhada, estava dedicando meu tempo à mim e meus projetos.
Joguei a bunda pra trás, rebolando, jogando cabelo, brindamos quebrando tudo! Jhully: Meninas vou ali palmear meu boy e já volto. Lidiane: Depois eu que abandono as zamigas pra ficar com macho, ai ai. -debochou. Jhully: Para irmã, vou rapidinho com a Karen. - avisou- Cris, se perguntarem de você? Crislayne: Não estou aqui, por favor amiga. Jhully: Na aérea do cara e quer fugir... -Falou sarcástica e saiu.
