65° Capítulo

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Enquanto ia caminhando lá pra fora já fui mandando msg para ele, quero escandalo aqui não.
Nelita: Oi norinha, essa garota não quis deixar eu entrar, me tratou como uma qualquer. -contou apontando para mimha funcionária.
Crislayne: Está certa! Ninguém conhece a senhora aqui, oxi.
— Dona Cris, ela pediu pra falar com Lidiane e eu disse que aqui não trabalha ninguém com esse nome. -contou se defendendo.
Crislayne: Fez certo filha, agora pode deixar é fita minha. -Digo liberando a menina; trabalha bem à beça- Lidiane não trabalha aqui não dona Nelita.
Nelita: E ela trabalha aonde? Porque eu quero falar com ela agora! -Diz cheia de marra, daquele jeito folgado dela.
Crislayne: Aff! A senhora devia saber aonde é e não eu, não confunda que eu não sou seus filhos pra vir cheia de abuso para cima de mim não.
Nelita: Só você falar aonde ela estar que eu vou embora daqui ué.
Deusa: Ela trabalha na minha loja e você não é bem vinda lá. -Disse se aproximando dela.
Crislayne: Mãe, não se mete. -Falo fervendo por dentro, me segurando ao máximo só por causa do meu marido.
Nelita: Não sou bem vinda?? -perguntou sorrindo irônica- Aonde meus filhos trabalham eu sou bem vinda sim, porque eles são MEUS FILHOS!!!
Deusa: Está reconhecendo isso só agora né?! Incrivel! Você é tipíco de mulherzinha escrota, que nem devia ser chamada de mãe.
Nelita: VAI TOMAR NO SEU CU! Quem é você, horrorosa!
Deusa: É hoje que eu realizo meu sonho!!! -murmurou perdendo o controle.
Fodeu!
Minha mãe foi pra cima dela e as duas cairam no pau. Era puxão de cabelo, minha mãe rasgou a blusa da minha sogra, minha sogra jogou minha mãe no chão e deu só tapão na cara, ora minha mãe fazia o mesmo. Eu me encontrava incrédula, em choque parada no mesmo lugar sem reação, os meninos da loja estão tudo na rua e só tinha mulheres que não iriam separar..

Ela arrumou um caô fodido comigo agora, comecei a ligar pro Leonel e o desgraçado não me atendia e quando atendeu...

Início de Ligação
Crislayne: TEM COMO VOCÊ VIR AQUI?
Leonel: O que é Crislayne, porra tô dormindo.
Crislayne: Tá bom, deixa tua mãe morrer mesmo porque eu vou salvar a minha!!!!
Fim de ligação

A rua encheu, geral olhando essa vergonha na porta da minha loja. Essa minha sogra, vou te contar... Minha mãe estava apanhando dela e isso me dava raiva... Os meninos chegaram e pararam o carro no meio da rua e foram separar elas, Lincoln conseguiu tirar a mãe dele de cima da minha.
UFA!
Nelita: Você é uma safada véia. -Falou se debatendo e empurrando o menino- Me solta que eu vou matar ela de porrada agora.
Deusa: Escrota! Imoral, você é baixa, sua drogada! Só vem aqui atrás de dinheiro e confusão, cuidar dos filhos que é bom, não cuida!!!
Lincoln: Ó fica na moral hein. -Dizia bolado- Tá me arranhan...aaah, qual foi fica aí.
Lincoln largou ela puto da vida e entrou pra loja todo arranhado coitado.

Minha mãe encurralou ela numa parede segurando-a pelo pescoço e deu só soco na cara, joelhada...
Deusa: Isso aqui é por você desrespeitar a minha filha. -exclamou, ainda batendo- E local de trabalho dela, sua ordinária!

Gaspar chegou puxando minha mãe pelo cabelo com raiva e Leonel a mãe dele. Tadinho do meu bichinho, na maior cara amarrotada, eu entrei pro escritório exausta antes que ele me visse assistindo o fighter sem fazer nada. Ele passou com a mãe dele berrando, xingando horrores.
Leonel: A porrada comendo e você aí sentada de boa? -Falou da porta- Porra, parabéns!
Fiquei até quieta porque minha pressão estava nas alturas, fui buscar a Clara na escola que minha mãe obviamente não iria, tomada pelo ódio. Gaspar estava esculachando minha mãe na frente de geral, como se isso fosse mudar alguma coisa, ah se foder tabelas!
Crislayne: Bora logo mãe, bora ihhh...
Ela montou na moto.

Povo tudo na rua ainda, adoram uma briga essa gente fofoqueira. Parei no portão dela e ela revoltada, porém satisfeita.
Deusa: Bati com gosto, primeiro round foi dela mas quem rir por último, rir melhor!! -Falou se sentindo, rindo.
Crislayne: AFF! Pega umas roupas de Ana Clara lá, vou ficar com ela lá em casa. -peço.
Gaspar parou a moto no portão e desceu da moto.
Gaspar: Qual foi do caô lá Cris?
Crislayne: Minha sogra chegou no abuso, cheia de marra e minha mãe não tolerou. -conto o acontecido.
Gaspar: Porra, duas mulheres velhas já de sucesso na rua? Tqô puto pra caralho!
Crislayne: Minha mãe se controlou muito, isso já era pra ter acontecido faz tempo.
Gaspar: É foda, né mole não! Já é Cris, valeu. -assim que disse, entrou.
Minha mãe trouxe a bolsa e eu meti o pé.
Merecido!

Bato palmas para a minha mãe, mulherão da porra de falar e de fazer! 👏👏 minha sogra mereceu um sacode pra cair na real e parar de azucrinar nossas vidas.

Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde histórias criam vida. Descubra agora