Submissos -Amor e Tráfico 💚🔫💑 CONCLUÍDA!

58° Capítulo

NARRAÇÃO: Crislayne

Acordei mal, mas sem ressaca nenhuma! Whisky é mara!
Crislayne: Bom dia meu broncudinho!
Leonel: Vai falar que tu também sabe que eles tão se pegando e me escondeu? -indagou puto.
Crislayne: Amor, eles não estão se pegando, ainda... -Falo rindo gastando nele; explico a real situação- Ela quer saber de homem não  e está certa!
Leonel: Ela é muito boazinha né engraçado que caridade pra mim ninguém faz...
Crislayne: Para de graça Leonel, deixa a garota ela já é velha e tem à vida dela, se ela tiver de ficar que fique com quem ela quiser! Já sofreu tanto que agora merece aproveitar porra.
Leonel: Já é Cris, já é.
Ai chato! Vou nem ficar falando disso, não vou bater palma pra maluco dançar, eu hem!

Me arrumei pondo um maiô e um shortinho, fui pro churrasco que acontece lá na minha mãe. Assim que cheguei dei um cheiro na minha Clarinha e falei com o pessoal.
Deusa: Cadê meu genro e seus irmão?
Crislayne: Está em casa de bico com ciumes da irmã com o Falcão. -conto revirando os olhos.
Deusa: Ele é foda! -Falou morrendo de rir- Aí mô, zoa ele quando chegar... Falcão me contou, ela é muito generosa Cris, nunca vi né, com medo de perder o emprego tirou do seu bolso.
Crislayne: Ela é, não sei quem ela puxou porque a mãe...
Deusa: Não se compara né Crislayne, tá louca?! Me ajuda aqui, faz aquele salpicão que só você sabe!?? Faz pra mamãe...
Crislayne: Eu tô, a senhora quer é me explorar tá.
Fiz as saladas e quando terminei o pessoal que faltava chegou, meu emburradinho e o Falcão também.

O som rolava com sambinha e a cerveja descia e ainda tinha a piscina que minha mãe montou refrecava legal, uma delícia!
Me sentei ao lado da Lidiane, fazendo um coque no meu cabelo.
Crislayne: Está cansada mona?
Lidiane: Tô só o sono cunha.
Crislayne: Deita lá no quarto da Clarinha, pode ir lá.
Levei ela lá no quarto voltei para o quintal e avisei minha mãe.
Crislayne: Tu num vai comer não? -pergunto ao marido que estar todo aéreo.
Leonel: Depois. -responde todo seco.
Ai burra! Deixa esse homem se foder pra lá!

O jogo tinha começado e eu combinei de vê-lo num bar que iria inaugurar hoje aqui na favela, com as minhas primas. Fui em casa e coloquei meu manto e fomos pro tal bar e ainda levei a Clara, ainda estava cedo.

VasXFla

Não quero chorar hoje, que o vasco não me decepcione! Amém. O jogo rolava e a cada gol era uma comemoração, o time que ganhasse iria ter chopp liberado por duas horas no bar e no caso de empate, meia hora. Delicia! Estava nem aí pra quem fosse ganhar, uma coisa é certa: Eu iria beber 0800.
— Só não vale chorar bebê! — Falou um cara lá, bem perto do meu ouvido.
Crislayne: Claro que não, meu time não vai me decepcionar não! -Falo quase que o empurrando, saindo de perto.
— A vascaína é casad... — Interromperam ele.
— Ou, ou, ou mulher do amigo aê, quer arrumar problema? Mulher de amigo não pode! — Disse um conhecido nosso.
— Foi mal, foi mal, só papo de jogo.
Crislayne: Nada de mais não, tranquilo.
Tremi na base, que esses caras são uns pau no cu, fofoqueiros que só.