53° Capítulo

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NARRAÇÃO: Crislayne

Quando você decide fazer uma comida mais sofisticada demora uma eternidade pra ficar pronta e a fome é grande para esperar. Tirei o fricassê do forno era só o que faltava, Lidiane reclamando vidas falando que estava com fome e o Leonel e Lincoln principalmente.
Leonel: Pô, até que enfim ficou pronto mané.
Crislayne: Vocês não tem empregada nessa porra não! Da próxima vão pra pensão eu hein.
Pus a mesa e fiz meu prato, minha mãe chegou do nada.
Deusa: Tô puta! -reclamou assim que me viu.
Crislayne: Eita! O que foi dona Deusa?
Deusa: Acredita que aquela filha da puta da Jéssica estava roubando na loja? Desgraçada! já foi cobrada, a rua encheu. -Dizia possessa de raiva.
Leonel: Então o caô lá de cima foi com a senhora, minha sogra?! É pica mesmo! -Disse rindo, achando a maior graça.
Deusa: Pica foi o pau que ela tomou, safada! Tudo bom Lidi? Nem falei com a menina direito, estou soltando fogos hoje...
Crislayne: Senta aí pra comer, esfriar essa cabeça.
Deusa: Agora minha loja está fechada e não tem ninguém pra ficar lá... -lamentou triste.
Crislayne: Hummm... -esboço encarando minha cunhada- Acho que posso resolver isso bem rápido, mais agora senta.
Minha mãe é uma peça!
Assim que almoçamos eu fiz os meninos arrumarem a cozinha, ficaram putos!
Crislayne: Hem mãe a Lidi está desempregada, ela pode ficar lá na sua loja enquanto não arruma outro emprego e ela tem a faculdade para pagar, tem as dividas dela...
Deusa: Sério? Está mesmo Lidi?
Lidiane: Tô sim.
Deusa: Então você já está contratada! -Falou afoita, toda boba.
Crislayne: Mãe, calma! Não é assim, sabe nem se a menina quer.
Deusa: É assim sim Crislayne e por mim ela já está contratada, ninguém paga melhor que eu nesse morro.
Lidiane: Vocês são maluquinhas! Eu aceito sim dona Deusa, vendedora é até melhor que limpar a casa dessa gente e ser humilhada, sempre quis!
Deusa: Eu te dou passagem, alimentação e se você quiser te dou até moradia na minha casa. -Falou bem séria
Nos rimos.
Acabou que tudo terminou em cerveja como sempre, para comemorar a contratação da minha cunhada. Desceu cracudinha mesmo porque o litrão estava quente, aff!
Crislayne: Você pode até alugar uma casinha aqui. -sugiro- Para não ficar lá e cá, porque é chão.
Lidiane: Não dá Cris, minha faculdade é bem carinha.
Crislayne: Pede teu irmão uma kitnet emprestada menina, ele tem uma avenida lá em cima.
Lidiane: Eu não Cris, vai dar tudo certo mesmo lá e cá, eu ia a Laranjeiras todos os dias, aqui na penha é vizinhança!
Continuamos a beber até ao noitecer, quando elas foram embora eu subi pro quarto, confesso que estava um pouco embrasada.
Crislayne: Mooô? Vem cá, me ajuda aqui. -chamo-o do banheiro- Vem Leonel me ajudar caramba!
Leonel: Quié Crislayne, chatona pô
Crislayne: Ai amor, me ajuda a tirar o sutiã por favor.
Leonel: Tá doidona aí né, sustenta tua cachaça!
Crislayne: Tô não mô, só não alcanço o colchete. -minto, estava no brilho mesmo.
Ele tirou mas quis uma recompensa por isso, muito safado!
Crislayne: Antes posso te pedir só uma coisa?
Leonel: Lá vem ó...fala aí.
Crislayne: Quero uma kitnet vazia para sua irmã ficar aqui -peço manhosamente- Ela vai trabalhar lá na loja da minha mãe.
Leonel: Tá tudo alugada, um amigo pegou a última esses dias.
Crislayne: Manda ele sair ué, eu só falei que eu quero.
Beijei logo pra ele se calar e dar um jeito, fui jogada na parede do box que o impacto foi forte, ele tirou a camisa e a bermuda tão rápido, que quando dei por mim já estávamos nos aproveitando.

Submissos -Amor e Tráfico  💚🔫💑 CONCLUÍDA!Onde histórias criam vida. Descubra agora