NARRAÇÃO: Crislayne
Passei na podóloga e cuidei de meus pés, minhas unhas da mão eu alonguei, uma limpeza de pele, sobrancelhas e cílios... me cuidei! Tirei o dia para cuidar de mim, disseram que eu estava precisando, então... Passei na minha loja 02 e e fiquei um pouco por lá dando umas averiguadas em tudo, estava prestando atenção na documentação daqui e vi que ainda está no nome do laranja que faleceu, preciso resolver isso urgentemente antes que seja tarde e estoure pro meu lado.
Crislayne: Como vão as entregas? -pergunto debruçando na bancada.
— Está udo ok, dona Cris.
Crislayne: Tudo bem, qualquer coisa vocês liguem para mim, estou indo embora.A verdade é que eu me desleixo e nem percebo porque estou me importando com outras pessoas, com a estabilidade da minha casa, com o trajeto da nossa vida e acabo esquecendo de mim, me pondo em ultimo lugar. Eu nunca falo EU, e sim A GENTE, NOSSO, NÓS DOIS... Vou fazer isso comigo não, sou bonita pra caralho para ficar largada só recebendo porrada pra ficar pior. Agora sou eu primeiro, depois quem tiver de vir!
Saí de lá indo em casa só me arrumar e saindo novamente, sem dar satisfações a ninguém. Isso é bom e faz bem. Desde a briga não estou dando muita bola pro Leonel, ele até me contou que uns policias sabe quem somos e mandou eu ficar esperta, mas eu dei de ombros, não quis nem saber do esculacho que ele tomou. Não devo nada e quem não DEVE não TEME!
Me encontrei com minhas amigas no Outback e fizemos à festa, era aniversário da Brendha e iriamos festejar. Depois da quinta caneca daquele Chopp divino, chegou a costela, eu sinceramente não aguentava mais beber de estômago vazio.
Chegou uma msg do doido sms mesmo, não chamou nem no WhatsApp.
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"Tô só você saindo todo dia, isso aí... Gostando de ver essa palhaçada, aí depois reclama."
Sorrir ao ver e apaguei no mesmo instante, porque loucura a gente cancela, ainda mais se você estiver bêbada.
Brendha: Tá rindo pro celular maluca?! Louca... -Falou me tirando do transe.
Crislayne: São umas loucuras que não dar pra entender amiga, não entendo real! Um brinde aos maridos malucos! -Puxei o brinde, zonza.
— Uuuuh! Fé nos malucos! — Falamos todas juntas e caímos na gargalhada, chamando atenção das pessoas normais que ali estavam.Jantamos, conversamos e tomamos mais uma rodada de Chopp, eu ainda finalizei com um Gold Coast Rita. Cantamos parabéns e fomos embora. Todas bêbadas e sem carro, mais que justo! Peço meu Uber no aplicativo e fui pra casa, essa tequila que continha no ultimo drink vai me foder legal, sem contar no tesão que ela dar...
Cheguei em casa e ainda tive que andar, entrei um pouco zonza fui direto pra cozinha, mas a tonteira me conduziu diretamente para o banheiro.
— Tu num vai vomitar não louca, sustenta tua cachaça!! Num quis beber igual uma vagabunda? Agora aguenta! -Falei para mim mesma, foi um up porque eu voltei na hora.
Olhei pelo espelho e o outro estava me olhando, balançou a cabeça e saiu.Cheguei no meu quarto e meu corpo ansiava minha caminha mas nada como um banhozinho.
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Submissos -Amor e Tráfico 💚🔫💑 CONCLUÍDA!
Teen FictionEu vi todo o sacrifício que fiz se desmoronar por uma adrenalina que diz-se está na veia, na pseudo-vida que ele acha que é dependente Essa dependência que já nos fez sofrer Sofri, chorei mas recuperei Batalhei, suei, fiz renascer... Não aceito meno...