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Achei que a tropa dele fosse acompanhar, mas não, fomos só nós dois. Paramos no Habibs aqui perto do morro mesmo, conversamos muito, contou quase a vida toda dele pra mim.

Na hora de sair, falei que ia dividir a conta com ele, ficou cheio de nove horas, logo cortei. Quero homem nenhum me bancando não, tá maluco. Ainda mais envolvido.

— Não sabia que você podia sair assim com essa facilidade. — falei a respeito de estarmos na pista.

— Tem hora que vale a pena o rolê, gatinha. — piscou e eu neguei com a cabeça, rindo.

Subimos na moto e voltamos para o morro. Paramos no portão lá de casa e ficamos conversando, até começou aquele ventinho frio e eu o chamei pra entrar. Fomos direto pro meu quarto, liguei um negócio qualquer na TV, me joguei na cama, ele pegou um natura no bolso e o balão subiu.

Gente, eu não sei vocês, mas eu quando fumo, viro uma leoa se o assunto é sexo, e como já estou há algum tempo sem, a chance de dar merda é grande.

Levantei pra ir ao banheiro, e aproveitei pra trocar de roupa, botei um pijaminha bem curto e voltei pro quarto.

— Eita! - me olhou.

— Quié? - ri e deitei atrás dele na cama. Ele que estava sentado, recostou e fico me olhando.

— Brinca muito. - desviou o olhar pra minha bunda. Eu ri e abaixei a cabeça.

— Tu quer alguma coisa, cara?

— Quero, mas geral fala que tu é difícil pra caralho. To desacreditado que to aqui contigo.

— E vai continuar falando pra caralho ai? - sentei na cama.

Ele veio segurando meu pescoço e me lascou aquele beijão, papo de cinema mesmo. Nunca vi. Pulei pro colo dele, sentando de frente e rebolei devagar, roçando nossos corpos.

Ele parou o beijo com selinhos, segurou firme no meu cabelo, puxando minha cabeça um pouco pra trás, começou a beijar meu pescoço, foi descendo pros meus seios, levantou minha blusa e começou a passar a língua nos meus mamilos. Aproveitei pra tirar a blusa e ele riu safado, tirei a dele também e comecei a arranhá-lo devagar.

Tudo aconteceu muito rápido, como se já nos conhecêssemos há muito tempo e estivéssemos com muita vontade um do outro. Sentia seu membro rígido, entre as minhas pernas, então afastei um pouco o corpo e logo apertei por cima da bermuda, levantei um pouco e ele abriu o zíper tirando aquilo tudo lá de dentro. E foi aí, que eu descobri o motivo do apelido, acho que não tinha maneira melhor.

Se não fosse eu, acho que tremeria na base, pensando que aquilo ia me rasgar toda, mas foda-se. Peguei uma camisinha na gaveta da mesinha e botei nele, cheguei o short e calcinha pro lado e sentei devagar em seu colo. Gemíamos juntos e eu sentia aquela dorzinha misturada com prazer.

Transamos como loucos aquela noite, umas três vezes. E olha, ele fodecomo ninguém. E aquela piroca imensa era muito deliciosa, que isso. Depois de gozarmos pela última vez, eu já estava sem força alguma, ele ainda me fez um oral pra carimbar o passaporte, eu gemia, gritava, segura o lençol e ele não parava, arranhei ele todinho. Tá maluco, que foda maravilhosa. Era disse que eu estava precisando.

Ele acabou dormindo lá comigo, agarradinho. Que onda errada, cara. Espero que não pense que vai ser sempre assim...

Acordei, levantei e fui tomar um banho. Deixei ele apagadão na cama, fui pra cozinha, fiz café e um tempo depois, ele veio.

— Bom dia, morena. - me deu um selinho e eu retribui.

— Quer tomar café?

— Não, valeu. To na correria, depois falo com você. - apenas sorri e ele saiu, quase voando.

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora