— Tenta pegar umas férias, que eu vou desenrolar uns dias com o cara, vamos pra praia, tá? — me deu um beijo na cabeça. — Vamo dormir agora? — deixei o copo na pia e ele me pegou no ombro, que nem um saco de batata, ele adorava fazer isso e pra completar, me deu um tapão na bunda.Quando chegamos no quarto, ele me jogou na cama, subiu minha camisola e já veio tirando minha calcinha. Passou a ponta da língua devagar entre meus lábios, deu uma mordida na parte interna da minha coxa e começou a me chupar. Eu estava precisando disso mesmo, relaxar. Ele me chupou até eu gozar na sua boca.
— Vem cá. — seu rosto já estava afastado, então, passei os dedos na minha buceta molhada, e gemi introduzindo-os nela.Ele levantou o corpo, tirou a samba-canção e pincelou o pau já duro por ela, botou só a cabecinha e tirou, fez algumas vezes e foi enfiando tudo enquanto eu gemia ao sentir aquela dorzinha de prazer.
Ele jogou o peso do corpo sobre o meu, e socou com vontade, arranhei suas costas toda, enquanto ele gemia rouco no meu ouvido.
— Gostosa do caralho. — me deu um tapa na cara e eu ri maliciosa. Aumentou a velocidade das estocadas e gozou olhando nos meus olhos.
Caiu pro lado, me envolveu nos braços de conchinha e nós acabamos dormindo.
Engana-se quem acha que vai conseguir destruir essa nossa união. Somos blindados, porra! 💍
Acordei cedo, tomei banho e fui fazer nosso café. Levei pra ele, que estava apagado, completamente of, coisa rara de acontecer, já que ele vive em total alerta.
Hoje eu só pego na parte da tarde, então, vou descobrir pela manhã quem é a mulher do tal Edu, ah vou. E vou direto na fonte...
Fui como quem não quer nada até a padaria, a tia Nicinha é a rádio patroa dessa favela, é dona da única padaria do morro e não abre mão de ficar naquele caixa, sabe de tudo e todos, então com certeza ela deve saber de alguma coisa. Comprei umas coisinhas e parei no caixa.
— Bom dia. Tá bonita, hein minha filha. Tá sumida, não te vejo mais passar por aqui.
— Obrigada, tia. A senhora também. — ia passando as coisas que comprei. — É que eu ganhei um carro, ai tenho ido trabalhar nele. Mas vou vir te ver mais vezes.
— Vem sim, sinto saudade de você e das meninas. Aliás, como elas estão?
— Rafa e Evelin? — ri — Estão bem. A Rafa está grávida, o neném vai nascer já já. E a Evelin tá namorando um vapor daqui, o Edu eu acho.
— Ué minha filha, mas ele não é marido da Valquíria, aquela filha da Aninha do sacolé? — botou a mão na cabeça. — Muito complicado essa vida que ela leva. Ainda bem que mataram aquele outro, mas parece que ela não tomou jeito.
— Ah tia, não sei, né? Nem tenho falado muito com ela. — paguei e peguei as sacolas. — Obrigada, tia. Tenha um bom dia, hein?! — dei um beijinho nela e saí.
Fui andando devagar pra casa e encontrei com o tal Edu, que me deu uma encarada e eu caguei pra ele. Entrei em casa e meu amor estava na sala tomando o café, enquanto via TV.
— Tava aonde, doida?
— Fui na padaria, queria comer pão de queijo. — ri e passei pra cozinha.
— Tu queria era saber fofoca. Tu nunca vai na padaria, preta. Os cara não faz mais entrega?
— Ta me chamado de fofoqueira, amor? — rimos. — Fui andar um pouco, po.
— Claro que não. — debochou. — Eu te conheço, po. — ficou em silêncio por um tempo. — Aqui, vou dar um chega lá no escritório, quando tu descobrir se consegue a folga, me aciona.
— Vai ver me aciona, tenho rádio não. — dei risada. — Vai sair sem me dar um beijinho? — fiz manha.
— Claro que não, preta.
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DONA DE MIM 💋
Teen Fiction(2017/2022) ⚠️ PLÁGIO É CRIME! ⚠️ Minha vida nunca foi exemplo, e nem quero que seja. Saio a hora que quero e volto a hora que acho que devo. Nunca dei satisfações pra ninguém além da minha mãe, e nem pretendo dar. Você acha que tá ruim? Eu só lame...