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A semana passou tranquila, Rogério não quis mesmo que eu botasse alguém lá em casa, nem disse que era a Angélica. Minha mãe quis cuidar das crianças, enquanto ela trabalhava e tá doida pra ter neto, um perigo essa dona Vandete.

Soube por aí que mesmo depois das porradas, a Evelin continuou aqui no morro, parece que tá morando lá do outro lado, com uma amiga, mas graças a Deus, não tenho visto.

Hoje eu vou sair do trabalho e ir direto pra Cabo Frio, nem acredito. Estou nervosa porque nunca dirigi pra lá, e o bonito do meu marido não tem carteira, né? Aquelas coisas.

Saí da loja e ele tava me esperando com o Renan, que deu carona a ele. Passamos em um posto pra abastecer e comemos na loja de conveniência mesmo.

Rogério come igual a uma draga, parece até que tem um buraco negro na barriga, e o danado continua com um físico espetacular, gosto nem de pensar.

A viagem foi longa, cheguei morta e pra melhorar, o bonito do Rogério não fez a reserva direito, acreditam? Ainda bem que eu tenho um desenrolo muito bom e o quarto estava vago.

— Depois você fala que sabe se virar sozinho. — tirei a roupa e parti pro chuveiro. Ele veio logo atrás e começou a me alisar, mordia minhas costas e passava o corpo pelo meu.

— Adoro quando tu fica estressadinha. - levantou minha perna e eu deixei a cabeça caída pra trás, ele me penetrou e fez movimentos de vai e vem devagar, enquanto eu gemia baixinho. 

Aumentou o intensidade das estocadas e logo gozou, agachei rápido e me virei de frente pra ele, suguei e passei a língua em sua glande e ele se contorceu gemendo, me puxou pelo cabelo, fazendo com que eu levantasse.

— Tu é muito filha da puta. — me deu um tapa leve no rosto e segurou meu queixo com certa força, ri maliciosa e terminamos nosso banho.

Vestimos nossas roupas, e decidimos dar uma volta, procurar um lugar pra comer, tomar uma cervejinha, etc.

Fiz uma make levinha, botei minha Melissa slide e um vestidinho solto, peguei meu cartão e o Rogério já me esperava. Descemos e fomos andar pela orla, procurando um lugar, vi um restaurante com música ao vivo e fomos pra lá.

Fizemos nosso pedido, e ficamos conversando, enquanto curtíamos a música. Percebi um cara me olhando muito, numa mesa que só tinham homens, deixei pra lá, né? Vou ficar criando caso com Rogério aqui? Primeiro dia de viagem e já vai dar merda, não dá! Mesmo incomodada, eu mantive a pose, plena eu.

Pedi umas iscas de peixe e Rogério pediu camarão. Nossa, eu odeio camarão, não posso nem olhar, minha alergia ataca fácil, mas deixei ele, tadinho, quase nunca come, porque lá em casa não dá pra fazer.  Pedimos também uma torre, né? Merecemos.

— Môzi, vou ao banheiro. — levantei, arrumei o vestido e guiei. Fiz meu precioso lindamente, lavei as mãos e saí.

— Posso falar com a senhorita? — disse o homem que me olhava da mesa, me cercando.

— Senhora, porque já sou casada. — tentei sair.

— Não precisa fugir. — pegou o celular no bolso. — Tenho uma proposta de emprego pra você.

— Já trabalho de carteira assinada, moço. Quero não. — respondi toda escaldada.

— Quero que seja minha modelo. — me deu um cartãozinho. — Não vai se arrepender, tenha certeza. — dei de ombros e saí.

Rogério já tava olhando pra todos os lados me procurando, quando eu sentei na mesa, o bicho tava com um bicão, af.

— Tava cagando? Demorou pra caralho.

— Não, tava escutando  sobre uma oportunidade de emprego.

— Quê?

— Aquele senhor ali. — apontei disfarçadamente. — Disse que quer que eu seja modelo dele. — entreguei o cartãozinho.

— Tu tá é maluca, né? Modelo é o caralho. — jogou o cartão de lado.

— Ué, eu não assinei contrato nenhum. Surtado!

— Tá maluco, minha mulher estampada aí... — coçou a cabeça.

— Já te disse que não sou sua propriedade, né Rogério? — emburrei. — Se eu quiser ir, eu vou e você sabe disso.

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora