49

2K 147 1
                                    

— Quer um pedaço pra botar na careca, pão? — gargalhei. Rogério apareceu que nem um tiro, me pegou pela cintura e me levou pra perto do pessoal.

— Tu não é brincadeira não, hein cara. Curte tua noite, deixa a maluca pra lá. — me deu um selinho.

— Ela puxou meu cabelo, ué. Fazer o quê, se ela é careca. — debochei, fiz meu copo e continuei a dançar.

Sabe quando você sente que tem alguém te olhando muito? Te secando mesmo? Senti isso. Olhei pro lado e o Tiguin tava me olhando muito. Eu hein, deve estar com bicho esse rapaz. Caguei, mas fique incomodada, preferi botar na cabeça que era coisa de gente bêbada, que ele tava olhando pra mim, mas não tava me vendo.

O dia amanheceu e a gente lá, Rafaella sentadinha tomando a água dela e o Renan que nem um segurança, ele ia um pouquinho nos moleques e voltava pra perto dela. Adoro os dois assim. Joguei minha lupa na cara, peguei uma garrafa d'água e matei em dois tempos, dancei até o último DJ sair, minhas pernas estavam mexendo sozinhas.

Nos despedimos do pessoal, e o Rogério me botou nas costas, que nem um saco de batata. Ele tava muito bêbado, nem se ligou que minha bunda tava pro alto. Ainda bem que botei uma calça, né? Fomos pra tia que vende lanche depois do baile e pedi um podrão daqueles, tudo duplo. Rogério me olhou assustado e riu.

— Caralho, que laricão, filha. — deu risada. Pediu pra viagem e fomos pra casa.

Chegamos em casa alteradíssimos, dava nem pra acreditar. Mas é isso, né? Se não for pra ser 10/10 nem conta com a gente. Minha mãe estava fazendo café e meu padrasto com ela na cozinha, como é americana, eles logo viram nossa situação.

— Bom diaaaaa! — eu disse enquanto tirava os sapatos, ainda de óculos e com um coque alto na cabeça. — Esse ai que é o namorado novo? Depois quero ter uma conversa séria com o senhor. — gargalhei.

— Bom dia. — disse tentando ser sério. — Satisfação. Toma conta da minha sogra, hein. Cuida bem, peça rara. — cumprimentou e fomos pro quarto.

Tirei a roupa toda e fiquei só de calcinha, comi o meu sanduíche que nem uma máquina, bebi minha coca e deitei de lado. Rogério ligou o ar e veio se ajeitando de conchinha em mim, o pau tava a ponto de bala, saindo da cueca já. Nunca vi um homem pra ter tanto tesão. Tirou minha calcinha, empinei a bunda e ele começou a me masturbar, enfiou um dedo na boca e depois na minha buceta, gemi um pouco alto e ele tampou minha boca.

— Se comporta, porra. Tem visita. — riu.

Começou a empurrar em mim de ladinho, apesar de transar com ele sempre, ainda sentia aquela dorzinha quando ele botava, até porque, não sei pra quê um negócio desse tamanho, né? Risos. Transamos de ladinho, com ele segurando na minha boca, gozei pra ele e em seguida, ele gozou. Tomamos um banho rapidinho, porque estávamos mortos, deitado agarrados e dormimos na mesma posição. O álcool humilha mesmo.

11h minha mãe bateu no quarto, aliás, não bateu, esmurrou a porta. Minha cabeça tava doendo pra caralho, mas como ela mesma sempre diz: "Quem não tem cu, não trata foda."

— Já acordei, mãe. — falei sem me mexer.

— Ah tá, daqui a pouco as pessoas chegam e vocês estão aí, mortos. Tem mais um monte de cerveja pra vocês ficarem piores.

Sacudi o Rogério que fez certa manha pra levantar, fui pro banho e ele veio atrás de mim, fizemos um amorzinho gostoso embaixo do chuveiro, saímos, nos arrumamos e fomos ajudar a minha mãe. Arrumei tudo com ela na varanda e meu padrasto estava arrumando as cadeiras.

—  Jordão, vem cá. — ele veio — Agora eu posso te apresentar direito. — ri sem graça.

— Tá bem, menina? — riu de mim. — Sou o Jordão.

— Desculpa por de manhã. — ri. — Sou a Manuela, filha da dona Encrenca aí.

— O grande amor da vida dela, né?

— Ela diz, né? Só não sei se é verdade, né véia? — abracei ela.

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora