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MANUELA

Acordei e levantei da cama no sapatinho, Jacaré tava morto. Fiz minhas higienes e preparei um negócio pra comer, senti uma presença atrás de mim e em seguida um beijo na cabeça.

— Pô, podia ter me acordado.

— Domingo desses, acordar alguém é vacilo. — ri. — Arruma sua comida ai, doido.

Vim pra sala com meu prato e meu copo de coca, sentei no sofá, liguei a TV e ele veio também, almoçamos trocando uma ideia maneira. Ele levantou, pegou tudo, levou pra cozinha e lavou, tá de parabéns.

— Deixa eu deitar aí contigo. — fez sinal com a cabeça pra deitar no canto do sofá.

— Vem! — dei espaço e ele deitou.

— Vai ficar de base hoje ou quer ir pro pagode? Tô ligado que tem.

— Ainda não sei. Tu vai?

— Queria ficar de base contigo. — ri dele. — Colfoi?

— Tá gastando, né? — ele riu e deixou a mão em cima da minha buceta, no short.

Passou a mão por baixo e começou a massagear meu clitóris, eu mordia os lábios e respirava fundo, certo tempo depois, desceu a mão e começou a me penetrar com os dedos, enquanto eu gemia baixinho.

Fiquei de costas pra ele, senti seu pau duro, ele tirou a cueca, chegou meu short pro lado. Peguei uma camisinha no pote da mesa de centro, ele pôs e me penetrou. Transamos de ladinho, papo reto, melhor coisa. Eu rebolava devagar na piroca, enquanto ele puxava o meu cabelo. Ficamos naquele climinha gostoso até gozarmos, que delícia.

Passamos o restinho da tarde deitados no sofá, ele cochilou e eu aproveitei pra dar uma olhada nas coisas, tinha ensagem da Rafae do Lucas.

Deixei o Lucas pra depois e respondi minha bf.

📩 Piranha mór 📩

Não quero saber. Vamo pro pagode hoje, quero desfilar com meu bofe.

Ih, que isso hein. Vamo, então.

Por isso que eu te amo.

📩 FIM DA CONVERSA 📩

Dei uma olhada no Instagram e dei de cara com uma foto do Rogério na praia. "Filho da puta", pensei. Dei uma olhada pra ver se tinha alguma mulher na foto, mas só vi aquela piroca marcando. Credo, que delicia. Quem tem, joga né? Risos.

Não curti, não fiz nada. Ainda vi o comentário da Stéfany. Af, menina feia, ridícula. Aliás, os dois, patéticos. Caguei pra eles e fiquei olhando outras coisas.

Mais tarde, quando já estava dando o horário de começar a me arrumar, fui acordar o Jaca.

— Jacaré? — dei uma mexida nele.

— Oi. Opa. — acordou meio perdido.

— Vamos no pagode? Ou quer ficar de base mesmo?

— Vamo, po. Vou em casa tomar um banho e broto aqui pra te buscar.

— Ta bem. — dei uns beijinhos nele e ele deitou por cima de mim na hora de passar.

— Te falar... — sugou meu lábio inferior e soltou — Tu é gostosa pra caralho. — me deu um beijo no pescoço e saiu rindo.

Foi pro quarto, trocou a roupa e saiu mandando beijo. Levantei logo depois e fui pro banho, fiz tudo direitinho, me arrumei, botei uma roupa linda e fiz uma make bem levinha, bem menina. Quando terminei, mensagem pra Rafa, ela disse que já estava indo com o Renan e me esperava lá.

Não deu muito tempo, Jacaré chegou de moto, dei um grito que já ia e fui conferir a casa. Tudo fechado, gás desligado, só vamos... Saí, tranquei a porta, subi na moto e guiamos.

Estacionou perto do carro do Tiguin e saltei, fui de encontro a Evelin, dei um abraço forte e falei de longe com Tiguin, que comentou alguma coisa com o Jacaré e depois riram.

Entramos no pagode, e Jacaré o tempo todo olhando ao redor, sem tirar a mão da minha cintura, parecia até marido e mulher. Rafa quando viu a cena só riu, debochada demais essa filha da puta.

Enquanto o grupo não começava a tocar, as musicas rolavam e a gente se balançava. Os meninos pediram muitos baldes e eu fiquei só na água. Tá doido? Amanhã eu dobro.

— Disfarça e olha quem vem. — Rafaella me cutucou e falou próximo ao meu ouvido. Olhei de relance e vi o Rogerio, pelo menos estava sem aquela praga. Cumprimentou todo mundo, mas fingiu não me conhecer e colou na mesa.

O grupo começou a tocar e eu saí um pouco de perto do Jacaré, eu adoro pagode, canto e danço tudo. Uma música que eu adoro começou e eu dei meu show, né? Se fosse diferente, não seria eu.

— Vai dar merda. — Rafaella me puxou.

— De quê? — continuei dançando.

— Rogério tá bêbado e não para de te olhar. Jacaré já sacou, para.

— Ih, perdi o direito? Sou mulher de nenhum dos dois, não sei qual é a graça deles. — não levei fé e continuei.

Pagode redondinho, do jeito que eu amo. A mandada da Stéfany passou e me deu uma ombrada, dei uma encarada nela e vi que foi falar com o Rogério. Fiz carinha de deboche pra eles e continuei a dançar.

— Ou... — Jacaré segurou no meu braço.

— Fala comigo. — respondi simples.

— Tu já ficou com o Kid?

— Aham.

— Colfoi, não me deu o papo por quê?

— Tu não perguntou antes. — revirei os olhos. — E eu não sabia que tinha que passar a ficha toda pra te beijar.

— Ele não para de olhar pra tu. - coçou a barbinha. - Vai dar merda isso ai.

— Só se for palhaçada, sou mulher nem tua, nem dele. - peguei minha água e tomei um gole.

— Ué, mas mermo assim.. Ele tem que respeitar que hoje estamos juntos aqui.

— Isso é, mas fica despreocupado. Ele tá com a bastardinha... — dei um selinho nele, peguei minha garrafa e voltei pra frente da mesa.

Senti cair alguma coisa molhada nas minhas costas, quando olho pra trás, Stéfany e Rogério brigando, ela tacou água em mim e ele segurou, acabou caindo só um pouco. Fiquei o samurai.

— Aqui, você leva tua criança pra casa que a creche tá fechada. Bastardinha do caralho. - empurrei os dois e Rafaella já veio me segurar.

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora