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A noite foi tão leve, tão incrível que até um natural eu fumei. Que saudade de viver essas minhas pequenas aventuras.

O pagode tava tão cheio que foi de madrugada a dentro. Eu tenho pena de quem mora em volta. Dormir? Só com tampão no ouvido, porque é impossível.

Angélica e eu estávamos dando a vida, fomos felizes demais nessa noite. E essa é a primeira vez que saímos sem ser pra um barzinho ou shopping com as crianças, eu não sabia a potência que tinha essa dupla.

Jaca também apareceu, sem a Ana Livia e eu já fui direto no pescocinho dele.

— Cadê sua namorada?

— Ih, boa noite pra você também, garota. — falou rindo. — Tá em casa, não quis brotar.

— Duvido. — botei as mãos na cintura. — Você que deve ter dado um perdida nela.

— Eu sou desses, Manu? Que isso. — deu uma risadinha. — Tô sem melhor amiga memo, não leva fé na minha palavra, po.

— É porque conheço você... — dei risada. — E eu vou ser sempre sua melhor amiga, aí de você se me trocar.

Ficamos trocando uma ideia, contei pra ele de como estava feliz com a saída do Henrique, que eu queria muito que isso fosse uma realidade pra ele também e ele, como um sabonete, escorregou do assunto, falou sobre outra coisa e em seguida, foi buscar mais cerveja.

Umas 4h da manhã, minhas pernas já não aguentavam mais, então, fui na direção do Henrique, que tava alegre, soltinho.

— Amor? — fiquei parada na frente dele.

— Quer meter o pé, Manuela? — sorri instantaneamente. — Bora, então.

Eu amo que esse garoto me conhece só pelo olhar e não oferece resistência nenhuma pras minhas vontades. Nos despedimos do pessoal e fomos de mãos dadas até onde ele havia estacionado a moto.

— Me leva pra uma aventura hoje? — falei manhosa em seu ouvido, antes que ele desse partida na moto.

Eu já estava sentada na garupa, e com a mão na barriga dele por dentro da blusa, que nesse instante, escorreu, indo parar no pau, onde, por fora da bermuda, apertei sutilmente.

— Já te falei que você manda e eu obedeço. Quer aventura mermo? Ou quer motel? — ele falou virando um pouco o corpo pra mim.

— Aventura. — falei simples, ele assentiu, ligou a moto e saímos dali.

Eu estava sendo consumida por um espírito do desejo. Com as mãos que deveriam me segurar pra não cair, eu alisava o seu corpo. Não sei como, mas consegui abrir o botão da bermuda dele e em seguida, peguei seu pau, que já estava a ponto de furar a cueca.

Subimos pra parte mais alta da favela e mais deserta também. O pessoal chama aqui de mirante, tem uma vista privilegiada, até o Cristo a gente consegue ver. Ele estacionou bem na entrada do mirante mesmo.

Assim que o Henrique parou a moto, eu desci, ficando nos degraus que tinham ali. Depois, foi a vez dele. Não esperei que ele falasse uma palavra ou se movesse, prendi meu cabelo num coque, agachei e comecei a chupá-lo ali. Eu tava com tanto desejo dele, com tanto tesão que não sabia nem explicar o que tinha me deixado assim. Ele só teve tempo de se apoiar na moto.

Eu brincava com a língua em sua glande e olhava pra ele, que controlava seus gemidos e me olhava sério. Com uma das mãos, que estava livre, peguei a mão dele e pus em meu rosto.

— Que isso, Manuela? — falou rouco e eu tirei a boca de seu pau por alguns segundos, passando somente a língua de leve na glande, o que fez com que ele fechasse os olhos.

— Olha pra mim. — falei manhosa. — Eu quero que você bata aqui.

— Tu é muito cachorra. — eu sorri e voltei à minha função.

Eu aumentei os movimentos, fazendo com que ele gemesse e me desse um tapa no rosto. Levei seu pênis até a minha garganta, engasgando levemente e ganhei mais um. Era isso que eu queria. Alguns segundos depois, ele puxou meu cabelo com certa força, me fazendo levantar e parar de frente pra ele, olho no olho.

— Tu quer foder no perigo, né sua filha da puta? — foi me guiando até a beirada do mirante. — Então hoje, eu vou te foder vendo o dia nascer.

Iniciamos um beijo cheio de desejo, enquanto ele abria meu shorts fazendo cair no chão. Ele passava as mãos pela minha bunda, apertando a mesma com força e me fazendo gemer em meio ao beijo.

Com um único movimento, ele me virou de costas, fazendo com que eu me apoiasse na mureta. Envolveu meu cabelo nas mãos, puxando minha cabeça pra trás. Com a outra mão, segurou minha cintura e me penetrou de forma rápida, fazendo com que eu gemesse um pouco mais alto.

— Isso mesmo, cachorra. Geme alto pro RJ inteiro saber que eu tô te fodendo.

Começou a estocar com mais intensidade, enquanto eu tentava controlar meus gemidos. O barulho do choque dos nossos corpos ecoava no lugar. Eu podia sentir perfeitamente cada centímetro do seu pau dentro de mim, pulsando, doido pra chegar ao ápice.

— Isso, Henrique. Não para! Acaba comigo. — eu implorava por mais.

Chegamos ao nosso limite juntos. O sol nascia, e foi a cena mais incrível que eu já vivi. Eu não sabia se admirava o nascer do sol ou se gemia, chamando o nome do Henrique e pedindo por mais, senti meu corpo falhar, tipo quando a adrenalina acaba? Então...

Virei de frente pra ele e iniciamos um beijo mais lento, calmo, mas ainda cheio de desejo, cheio do nosso jeito intenso de ser.

— Vambora que daqui a pouco os moleques pega plantão.

— Que?

— Tu não queria aventura? — ele riu, vestindo a bermuda que estava toda suja.

— Henrique. — dei um leve empurrão em seu ombro.

— Tu me pede e eu faço, Manuela. — segurou meu queixo com força, levando meu rosto ao encontro do dele. — Pode pedir mais vezes. Te amo, cachorra! — puxou meu lábio inferior, sugando o mesmo e soltou.

Vesti meu short e minha calcinha, arrumei a blusa e fomos pra moto. Assim que o Henrique virou para descermos, as motos começaram a subir. Imediatamente, afundei meu rosto nas costas dele, que buzinava cumprimentando todos eles.

— Me belisca não, Manuela. — ele disse rindo.

ATENÇÃO! CHEGAMOS A 200 CAPÍTULOS. ENTÃO, PRECISEI CRIAR UM LIVRO 2, O PRIMEIRO CAPÍTULO JA FOI POSTADO E ELE ESTÁ DISPONÍVEL NAS MINHAS OBRAS. AGUARDO TODAS VOCÊS LÁ ❤️
META
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