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— Vai estragar o clima por isso?

— Você que tá viajando, po. Me dá esse cartão aí. — estiquei a mão. Ele me deu e eu guardei dentro da capa do celular, junto com meu cartão de créditos.

Ficamos um pouco estranhos de início, mas depois, na segunda torre, esquecemos da briga. Pagamos e saímos de volta pro hotel, fomos andando devagar pela orla, ouvindo as ondas baterem.

— Vamos ficar um pouquinho ali, amor? — apontei pra umas pedras grandes, ele concordou de imediato e nós fomos.

Sentamos no espaço de uma pedra e outra, e da orla eu não tinha visto aquele lugar estratégico, risos. Começamos a nos beijar ali e a coisa começou a esquentar, me sentei, mesmo que desconfortável, em seu colo, virada de frente pra ele. Nossas mãos não sabiam mais onde iam ou o que faziam.

Já sentia o pau dele dar sinal entre as minhas pernas, abri sua bermuda e comecei a masturbá-lo, me ajeitei um pouquinho, subi minha saia, cheguei minha calcinha pro lado e encaixei nele, deixando sair um gemido um pouco mais alto.

— Tu é muito doida. — disse ofegante enquanto apertava forte a minha bunda, abrindo-a enquanto eu rebolava devagar em seu colo.

— E é por isso que você me ama. - falei dengosa e  passei a rebolar com mais rapidez, enquanto ele se segurava pra não gemer, e eu gemia baixinho no ouvido dele, atiçando-o cada vez mais.

Não demorou muito, não sei se foi a adrenalina, o tesão ou o misto dos dois, e gozamos. Não parei de rebolar até que ele soltasse um gemido forte, daquele que eu amo. Depois disso, sorri e saí de seu colo, arrumei a calcinha e me sentei de costas pra ele, entre suas pernas e ficamos ali, feito dois adolescentes.

— Agradeço muito a Deus por esse momento, papo reto. Nem sei se mereço tudo isso. Nem parece a merma vida... — falou com o rosto colado no meu, fechei os olhos e sorri.

— É claro que merece, amor. — apertei os braços dele que me envolviam. — Nós merecemos muito mais. Eu te amo muito.

Ficamos mais um tempinho lá, até que eu comecei a sentir frio e nós fomos pro hotel. Já chegamos tomando banho, sem muitas saliências e caímos mortos na cama.

Acordei no pique de ir pra praia, fiz minhas higienes, vesti uma roupa normal, fui até a recepção do hotel e vi quais eram as ofertas de passeio. Escolhi um que passava pela Ilha do Japonês, deixei nossos nomes, paguei e subi.

— Acorda, preto. — subi em suas costas e a enchi de beijos.

— Que dispo, hein. — falou rouco.

— Anda logo, se arruma e vamos tomar café. Botei nossos nomes no passeio de barco. — levantei e fui trocar a roupa e preparar uma bolsinha com as coisas.

— Tem cerveja? — riu e se levantou. Peladinho. Dei uma olhada pra ele nu e agradeci a Deus mentalmente por esse homem ser meu marido.

— Claro, né? Anda logo. — arrumei tudo e sentei na cama para esperá-lo.

Tomamos nosso café, e fomos pra fila da escuna. Arranjei um lugar bem confortável pra mim e sentei, o barco saiu, o grupo era pequeno deveriam ser umas 15 pessoas, no máximo e todo mundo mais ou menos com a nossa idade.

Rogério já conhecia quase todo mundo lá, nunca vi alguém tão tranquilo pra se socializar, cara. Eu acabei colando com umas meninas que estavam de casal também, ficamos os 8 juntos. Peguei o celular tirei algumas fotos nossas, minha e do Rogério, do mar, de tudo. Eu amo água, mar, piscina, desde pequena. Fiz uma vida de natação, um verdadeiro peixinho.

Paramos na primeira ilha e já dei logo um mergulho. Rogério ficou me olhando de dentro do barco, meu segurança, po. Depois disso, fomos em mais alguns lugares, mas paramos mesmo foi na Ilha do Japonês, pensa no lugar top? Então...

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora