DONA DE MIM 💋

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Ficamos um tempo abraçados, e eu tinha certeza que nunca mais na minha vida ia sentir uma sensação melhor do que estar ali, com o homem da minha vida e com os meus filhos, ainda que no ventre. Ele me ajudou com a mala até o quarto, troquei de roupa e deitamos juntos, como sempre, deixei a cabeça em seu peito, enquanto ele me fazia cafuné.

— Você tava no aniversário de quem, garota? — deu risada.

— Ihhhh... O surto vem.  — dei risada também. — Do vizinho, o Hércules. Já beijei ele. — falei a última frase bem baixo.

— Já o quê? Sério? — me deu um tapinha de leve na cabeça.

— Ai, amor, que coisa horrível. — ri. — Beijei ele quando tinha 13 anos, sei lá, ou até menos.

— Fui na VM com os moleques, mas não fiz nada, tomei uma cerveja e voltei. — falou rápido.

— É o quê, Rogério? — balancei a cabeça e levantei a mesma, olhando nos olhos dele. — Sério isso?

— Sério, amor, papo reto. — riu.

— Tá rindo de quê, filha da puta? — dei uma mordida no peito dele. — Não é porque eu to sem poder fazer sexo que você pode fazer isso, cara. — falei sério e tentei levantar, mas ele segurou meu ombro. — Me solta, porra!

— Colfoi, amor. Para! Tu acha que se eu quisesse esconder alguma coisa ia te falar assim? Fala sério, pô. Fica deitada aqui.

— Ai Rogério, eu tô tentando sair dessa briga, mas olha... Difícil pra caralho. Desanimador! — respirei fundo e fechei os olhos, estava tentando segurar o choro.

— A gente já saiu da briga, tu foi no churrasco do teu ex e eu fui no puteiro, tamo errado, ué.

— Igualzinho, tem uma super comparação. Não posso me estressar, vou dormir. — virei pro outro lado e ele ficou de conchinha comigo.

Acordei de madrugada com o Rogério grudado em mim, respiração forte no meu ouvido, e o pau duro sarrando na minha bunda. Eu já tava com pena dele, tadinho. Também sinto falta do amor gostoso que a gente faz, tô doida pra ir à essa consulta logo, pra ela me liberar, tô tão na vontade quanto ele. Mas confesso que depois dessa conversa antes de dormir me deixou muito tensa.