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Acordei cedo, de lei. E o Rogério já tinha levantado, botei uma blusa dele saí pela casa, fui até os fundos e ele estava pendurando umas roupas que eu tinha deixado batendo ontem à noite, tinha cheiro de café fresquinho, meu suco pronto e a torradeira fazendo nossos mistos. Ê homem.

Ele estava só de samba-canção, aquelas costas maravilhosas à mostra. Um verdadeiro gostoso, sou muito apaixonada. Abracei por trás e dei alguns beijinhos.

— Volta pra lá cima, eu ia levar o café pra você. — rimos.

— A gente toma aqui na varanda, tá bonito o dia, né?

— Ta mermo. Senta aí, então.  — sentei na mesinha de fora e ele trouxe as coisas. Ficamos conversando um tempo, e ele entrou, arrumou as coisas e eu fiquei olhando o tempo, totalmente grata pelo que tenho vivido.

Fiz um almoço básico pra gente, enquanto ele foi ajudar o Renan com as coisas do chá de bebê. Ia ser tudo lá no terraço deles, dei de presente a decoração e buffet pra gente não precisar ficar se matando lá. Rafaela queria uma coisa simples,  falou pra caralho, mas tu liga? Eu não.

Ele voltou, almoçamos, fizemos um amorzinho de lei e tomamos banho. Vesti a roupa, fiz uma make leve e esperei ele terminar de se arrumar.

— Nossa. Mas tu é muito gostoso, Rogério.  — dei um selinho nele. Todo de social, cabelinho penteado. O Rogério não existe, vai se foder.

—  E todo seu, po. — grudou nossos corpos e mordeu meu queixo.

Fechamos tudo e saímos. Chegamos na Rafa e já tinha um pessoal lá, meu viado e a Evelin inclusive.

Fui na cozinha elogiar o pessoal do buffet,  porque tava tudo maravilhoso e eu ia sair de lá rolando. Meu Deus. Voltei pro terraço e as priminhas da Rafa tudo ouriçada olhando pro meu homem.  Ah tá, acho que elas estão querendo que eu arranque os olhos delas, risos.

Aproveitei o momento e tirei uma foto com ele, a gente nem tira muito porque ele não gosta, profissão perigo é assim. Mas hoje pode.

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