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— Teu mau é esse. — me puxou pra perto e botei minha perna em cima da dele.

Imediatamente, começou a passar a mão na lateral do meu corpo e eu fechei os olhos.

— Quero falar um negócio pra tu.

— Ai, fala. — eu já estava achando que íamos transar pra acabar com esse tesão todo que eu tô e ele vem querendo conversar.

— Tu vai brigar? — virei o rosto pra ele.

— Não. Prometo que não.

— Queria que tu me desse moral, cara. To afim de tu de verdade, não é papo de bêbado. — revirei os olhos debochando dele. — Para, cara! Eu quero ficar contigo de verdade, me leva a sério, po.

— Como leva? Você fica com a Stéfany e eu já te falei de várias formas que eu odeio ela.

— Se eu parar de ficar com ela, tu fica de boa comigo?

— Não é assim também, né? Temos que ver.

— Por isso que eu fico bolado.

— Fica não. — levantei e fui pra cima dele. — Vamos resolver isso depois.

Dei alguns beijos em seu pescoço e fui descendo até a barriga, dei leves mordidas e fui até o pau. Comecei a chupá-lo sem tirar os olhos dele, sugando a cabeça com vontade, enquanto ele gemia e se contorcia na cama.

Levantei, peguei uma camisinha e joguei pra ele. Enquanto ele colocava, eu tirei a calcinha e voltei pra cama, me posicionando em cima dele. Sentei lentamente em seu pau, começando a cavalgar em seu colo, enquanto apoiava as mãos em seu peitoral. Gemíamos juntos, e ele segurava forte em minha bunda, fazendo com que eu aumentasse a velocidade dos movimentos. Dei meu nome até gozarmos juntos, depois disso, caí pro lado e apaguei ali, daquele jeito mesmo.

— ROGÉRIO. SEU FILHO DA PUTA. APARECE AQUI! - acordei com uma gritaria do lado de fora, fiquei até meio perdida.

— Tem alguém te chamando lá fora? — cutuquei e ele nem se mexeu.

Cutuquei mais uma vez e levantei da cama, vesti a primeira coisa que vi, que foi uma blusa do mesmo e me enrolei no cobertor, indo em direção a janela, ele levantou atrás de mim e eu abri só um pedacinho da cortina. Olhei pra ele, ele me olhou, balancei a cabeça negativamente.

— Resolve aí. — dei de ombros e deitei de novo.

Rogério vestiu a bermuda e desceu. Eu que sou esse doce de pessoa que vos fala, esperei o som da porta abrir e desci atrás.

— O que você tá fazendo na casa dessa piranha, Rogério? — ela gritava com ele.

— Ah, meu amor, piranha sim, MUITO piranha. Parece até que eu sou filha da tua mãe. — bati no peito.

— Manu, entra, cara. Eu resolvo! — ele fez sinal pra mim.

— Vai tomar no cu, você e ela. — ela gesticulava e eu não aguentei.

Tomei uma reta e agarrei no cabelo dela por cima do portão mesmo, puxei pra dentro do meu quintal e colei um socão no nariz, o melado desceu na hora. Ela tentava me bater, mas não conseguia. Dei uma rasteira que a fez cair com as costas no chão.

Aproveitei o embalo e ajoelhei em cima dela, eixei toda a minha raiva da história do meu pai com a mãe dela no morro, descontei a vez que ela fez minha mãe passar vergonha na venda. Descontei tudo! Fiquei cega, papo reto.

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora