O corpo dele caiu ao meu lado e eu relaxei as pernas, tentando controlar minha respiração.
— Se toda vez que nos encontrarmos, acabarmos assim, vamos morrer. — falei rindo.
— Já te dei o papo, né? Morrer pelado né maneiro não. — riu e levantou, tirando a camisinha e indo em direção ao banheiro. — Duchinha. Eu e tu? Bora?
Ainda estava me recompondo, mas fui. O banheiro não era grande, mal cabia nós dois, mas fomos mesmo assim. Quem disse que dois corpos não ocupam o mesmo lugar errou, eu e ele ocupávamos e era gostoso demais o que ele me fazia sentir.
Enquanto tomávamos nossa ducha, ele me ensaboou, fez carinho, beijou meu pescoço, enfim... Como vai de: "o homem mais safado do mundo" a "novinho fofinho" assim, em questão de segundos? Ai gente, com certeza isso vai dar merda. Mas tá... Vamos.
Saímos do banho, ele me emprestou uma toalha limpa e jogou uma blusa pra mim. Depois de me secar e me vestir, fui pra cama e deitei no canto, esperando por ele.
— Se tu começar a frequentar aqui direto, vou ter que comprar uma televisão né? Mó feião tu chegar aqui é só ter eu, só minha voz pra tu ouvir.
— Se tiver você nas condições que ando tendo, televisão é o de menos. Não faz nem falta... — ele riu, negando com a cabeça e veio pra cama também.
Nos aninhamos um no outro e ficamos trocando carinhos, enquanto conversávamos. É incrível como a nossa conversa flui, como o papo é bom, que sensação gostosa. Por fim, não sei quem dormiu primeiro, mas...
Acordei sentindo seu rosto pedindo passagem entre as minhas pernas. Eu não nego fogo mesmo, abri logo o máximo que pude e ele começou a me chupar com gosto.
Sua língua descia e subia, volta e meia ele a penetrava em mim, e depois voltava a beijar meus lábios inferiores, como se beijasse a minha boca mesmo. Meus gemidos não saiam mais, eu estava rouca, eu estava louca, em outro nível do tesão. Esse homem vai me matar!
Ele deu o nome e o sobrenome nesse oral. Acordei gozando horrores em sua boca. Existe jeito melhor de acordar? Duvido.
Quando achei que ele ia me deixar respirar, pegou uma camisinha, botou e veio pra cima de mim.
— Bom dia, preta. — me deu um selinho.
— Ótimo dia. — falei e gemi no final, ele me penetrou.
Seus movimentos eram moderados, ele sorria enquanto seu pau ia e vinha dentro de mim. Eu passei minhas mãos que estavam soltas pela cama, pras suas costas, arranhando-o. As estocadas ficaram mais intensas, e agora, ele gemia próximo ao meu ouvido. Não demorou muito e logo ele gozou, caindo com o corpo pro lado.
— Você não sabe brincar. — eu disse virando de costas pra ele.
— E tu não me instiga mais virando de costas não, tá? — segurou firme na minha bunda, eu arrepiei toda e ele levantou da cama.
Depois que ele voltou do banheiro, fui lá, fiz xixi, lavei o rosto e voltei pra cama.
— Plantão hoje? — deitei em cima dele e dei um selinho em seguida.
— Sim, na hora do pagode. — falou em tom de desdém.
— Por que eles te botam sempre de ronda em evento?
— Pra eu não sair contigo, po.
— Kid que faz tua escala?
— Positivo.
— Ainda bem que tu não precisa ir pra evento nenhum pra me encontrar. — dei de ombros. — Mas não se liga muito nisso não, tá? Já já a conduta dele muda.
— Tu não vai falar com Fidel não, né Manuela?
— Eu não. — menti. — Por quê?
— Porque eu prefiro que não fale, tá ligado? Tô aqui pra trabalhar memo, e esses bagulho que ele faz, achando que vão me atrapalhar, até agora... — apertou minha bunda. — Não atrapalharam em nada, deixa ele achar que tá maneiro ser feio, po.
— Se tá tranquilo pra você, pra mim também tá. — dei um selinho nele e deitei ao seu lado. — Vou falar nada não.
— Tá com fome? Quer que eu faça um café maneiro pra tu? Ou melhor, vou buscar uns negócio lá na padaria. — foi levantando. — Po, burrão eu, dei mole. Vou rápido, fica a vontade aí.
— Que isso, do nada? — ri dele. — Você viaja. Não precisa se incomodar com isso, cara. Vem cá, deita aqui de novo.
— Ih, tá maluca você, Manuela. Vou buscar bagulho maneiro, po, tu merece. Eu que dei mole.
Falou rápido, se vestiu rápido, lê-se: botou uma bermuda e saiu voado. Detalhe: ainda ouvi o barulho da chave na porta e sei que ele me trancou aqui. Esse moleque é demais!
Não vou mentir não, mas essa sequência de chá e coça acabou comigo, tá? Eu precisava mesmo descansar. Quis meter de brabona esperando acordada, mas não aguentei, cochilei em menos de 2 minutos.
Acordei com ele fazendo carinho no meu braço, tinha uma bandeja improvisada com pão de queijo, croissants, uns mini assados de queijo e presunto, e um pedaço de bolo de cenoura.
— Quantas pessoas vão comer isso? — eu falei brincando. — Muito obrigada! Me dá um beijinho aqui.
— Tu, po. — ele me deu um selinho. — Trouxe um guaraviton de açaí, suco de laranja natural e um toddynho. Tu não tem cara de quem bebe café, espero que acerte em alguma parada.
— Você tá querendo o que, Henrique? — falei rindo.
— Depois te falo, po. Vai querer beber o quê? — disse levantando da cama.
— O suco.
Tomamos o café juntos e depois disso, mesmo ele quase saindo de lógica comigo, ajudei ele a arrumar o quarto.
Passamos a manhã toda na cama, praticamente, até a hora do almoço, quando minha mãe me ligou chamando pra comer lasanha lá.
Convidei ele pra ir, ficou meio receoso, disse que outra hora ia, que não sabia se era certo, enfim... Ele não tem medo de andar comigo na garupa, não tem medo do Rogério, mas parece que tem medo da minha mãe. Risos. Tudo bem, vai que é melhor assim.
Ele me deixou em casa e eu tomei mais um banho, botei um vestido canelado azul piscina, um chinelinho e fui andando pra minha mãe.
— Caramba, Manuela. Que cara de felicidade é essa? — foi assim que minha mãe me abordou. — Você tá com uma cara tão radiante, quem te conhece e te olha de longe, vê que o astral mudou.
— Tomei vitamina. — ela me olhou sem entender. — Direto da fonte ainda...
— Ô nojeira! — virou as costas e eu me acabei de rir.
META
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DONA DE MIM 💋
Dla nastolatków(2017/2022) ⚠️ PLÁGIO É CRIME! ⚠️ Minha vida nunca foi exemplo, e nem quero que seja. Saio a hora que quero e volto a hora que acho que devo. Nunca dei satisfações pra ninguém além da minha mãe, e nem pretendo dar. Você acha que tá ruim? Eu só lame...