Eu fico com o cu na mão quando minha mãe me chama pra esses particulares assim, a velha tem uma língua que só.
— Tô sentindo uma coisa ruim. E aquele menino que eu não gosto tá envolvido, se acontecer alguma coisa, não deixa o Rogério fazer nada. Mas sei que é com você.
— Mãe, sabe que eu não seguro o Rogério, né? Mas tá bem, to até com medo de ir agora.
— Fica não, aproveita tua vida. Pode acontecer e pode ser só coisa da minha cabeça. Mas, por favor, atenção redrobada. — me abraçou e me deu um beijo.
Saímos do quarto e o clima tava tenso lá fora, parece que Tiguin e Evelin estavam brigando. Olhei pro lado de fora e eles estavam mesmo discutindo na rua. Fiquei naquela de vou ou não vou e no fim, acabei indo.
— Isso é hora, gente? É lugar? Todo mundo olhando pra vocês. — cheguei perto deles, que discutiam aos berros. — Cês vão estragar meu churrasco mesmo?
— Tua amiga, cheia de emoção. — Tiguin falou simples e saiu de perto dela.
— Eu vou embora. — Evelin falou entre os dentes.
— Ih mona, papo reto? Para né.
— Não quero mais ficar aqui. — falou sequíssima comigo.
— Fazer o quê, né? — dei de ombros, virei as costas e ela foi pro lado que ele estava.
Eu hein, que palhaçada. Não tenho paciência pra show, quer aparecer? Enfia um pisca-pisca no cu e finge que é vagalume.
Eu tô indo pro pagode com o pessoal igual, mó tropão, geral olhando. Adoro! Tiguin e Evelin foram sei lá pra onde, também nem me interessa, gente chata do caralho. Evelin tá fodida comigo também, eu brigo com o Rogério mas não desconto em ninguém não, problema meu é problema meu.
Pegamos duas mesas e juntamos, comprei dois baldes, Renan, Rogério e Jacaré compraram 3 combos de whisky, o viado comprou mais dois baldes, e o pessoal que tava com a gente também chegou junto. A cara do PT, meus amigos!
Enquanto o pagode não começava, eu me balançava com o viado, a Rafa pegou uma cadeirinha e sentou. Muito mocinha ela.
O pagode começou e eu fui sambar com meu viado lá no meio, pessoal ficou mais lá pra trás, porque como temos uma grávida no bonde, não dá pra correr o risco. Eu já tava bem alucinada, super envolvida, já tinha até amarrado o cabelo num coque alto.
Ficamos bem no meio do fluxo, eu adoro essa baguncinha. Deixei o meu viado lá com uns amigos dele e fui pegar uma água na mesa, aproveitei e dei um beijinho no Rogério.
— Tô de olho, hein. — apertou meu pescoço de leve e riu.
— Tá bom, gostoso. — passei a mão de baixo pra cima no pau dele, por cima da bermuda, enquanto dava mais uns selinhos e saí rindo, indo pra onde o viado estava.
Antes de chegar perto dele, senti alguém passar a mão pela minha bunda e apertar, olhei pra trás e tinha um monte de homem, entre eles, o Tiguin. Fiquei sem reação, papo reto mesmo. Fui no viado e nem tive mais clima pra dançar, ele logo percebeu.
— Mona, o que houve?
— Acho que o Tiguin passou a mão na minha bunda.
— É O QUÊ? — fechou o semblante na hora. Expliquei o que aconteceu pra ele e voltamos pra perto do pessoal.
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DONA DE MIM 💋
Teen Fiction(2017/2022) ⚠️ PLÁGIO É CRIME! ⚠️ Minha vida nunca foi exemplo, e nem quero que seja. Saio a hora que quero e volto a hora que acho que devo. Nunca dei satisfações pra ninguém além da minha mãe, e nem pretendo dar. Você acha que tá ruim? Eu só lame...