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Depois de conversar bastante com a Rafaela, decidimos que era melhor mesmo passarmos esse tempo em Coroa Grande mesmo. É longe? É. Mas pelo menos lá, eu fico mais tranquila.

Porém, no meio dessa nossa conversa, acabei lembrando na última operação aqui e consequentemente da visita do Lucas no meu trabalho.

— Cara, lembrei de uma coisa. — falei com a Rafa. Ainda estávamos sozinhas no meu quarto, enquanto o Luiz dormia e nós conversávamos.

— O que foi?

— Lembra do dia da invasão? Aquele policial e tal... — ela concordava e me olhava apreensiva. — Pouco tempo depois que eu voltei da folga, quando fiquei contigo e com o Luiz no hospital, o Lucas apareceu lá na loja e me ameaçou de morte. — respirei fundo. — Na verdade, ameaçou o Rogério e disse que se eu estivesse junto, também iria rodar.

— E você conversou com o Kid? — neguei. — Tem que falar.

— Eu esqueci, foi um monte de coisa ao mesmo tempo... E tem mais problema, tá?

—  Ai Manuela, qual? — fez cara de choro.

— Ele tava indo fazer curso pro Batalhão de Forças Especiais. Ou seja...

— Se os meninos forem atrás dele...

— Eles vem atrás dos meninos. — completei, dando ênfase no "eles." 

Ela ficou até tarde lá em casa, minha mãe fez uma jantinha diferente e todo mundo comeu por lá. Eu amo casa cheia, de verdade. Mas tô tão debilitada que tá difícil.

Rogério chegou super tarde, todo mundo já tinha ido, menos a minha mãe e o Jordão que ficaram esperando a hora dele. Assim que ele chegou, foi direto pro banho, comeu qualquer coisa, mas nem conversou nada comigo, só deitou e apagou. Eu ainda rolei um tempo na cama, o corpo não relaxava e na minha mente, só pensamentos ruins apareciam. Então, fiz uma oração que minha falecida avó me ensinou na infância e nem lembro de ter terminado, so acordei no dia seguinte.

— Rogério? — estava um pouco sonolenta e o vi saindo do quarto. — Vai aonde?

— Fazer café, preta.

— Vai não, fica aqui. — fiz manha.

— Mas você tem que se alimentar...

— Daqui a pouco. Vem cá! — ele sorriu e voltou pra cama.

Deitei no peito dele e ele começou a fazer cafuné em mim, fiquei fazendo carinho em sua barriga e desci a mão pro pau dele, por dentro da samba-canção.

— Ou, a gente não pode.

— Shhhiu, tem ninguém fazendo nada aqui. —  fiquei tocando uma pra ele, enquanto ele gemia baixinho, então, abaixei o corpo na cama e abocanhei o seu membro.

Iniciei o oral com movimentos lentos, passando levemente a língua por sua glande. Em seguida, desci com a boca até onde deu, porque né? E o babei todo. Enquanto eu o satisfazia, olhava fixamente em seus olhos. Ele se retorcia na cama e gemia rouco, enquanto eu me deliciava com aquela cena e óbvio, com aquilo tudo em minha boca.

Não demorou muito tempo e ele gozou pra mim. Sem cerimônias, fiz o que tinha que ser feito e levantei o corpo, voltando a deitar ao seu lado.

— Você é muito cachorra. — disse ofegante, com um sorriso safado na boca.

Ficamos um bom tempo ali, se curtindo, conversando, planejando e eu esqueci do mundo totalmente, não queria mais sair dali. Até que o telefone dele tocou e eu revirei os olhos.

— Que saco. Não atende não. — sussurrei.

DONA DE MIM 💋 Onde histórias criam vida. Descubra agora