DONA DE MIM 💋

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Reposta ao status:

Rainha 👑: Ta linda filha juízo bjsss!!!!
Rogério: fl nd p tu fé

Dei uma olhada nas respostas, respondi mamãe e caguei. Os amigos do Tiguin começaram a brotar e o Jacaré veio na minha direção.

— Tá perdida?

— Nunca to.

— Hoje dá pra tu me dar uma moral né? — sorriu de canto.

— Sei lá. — fui pra mesa fazer meu copo, mas mantive o olhar no dele.

O funk rolando, mas era aquela sequência de mavambo, então... Quieta estava, quieta permaneci. Pouco tempo depois, veio o 150 e tchau Manuela. Ninguém para mais. Evelin e Rafa até tentam me acompanhar, mas eu sou impossível, haja pilha.

Um grupo começou a tocar um pagodinho lá, e eu voltei pra perto das meninas. Evelin de cara fechada e não desgrudava do Tiguin por nada, que vida. Rafaella, pra não perder o costume, grudou com o cara da última vez e eu fiquei lá, no meio, mó velão.

— Viu o que dá ser marrenta? Fica aí de pixta, po. — veio gastar a minha onda.

— Ah tá. - puxei a bebida pelo canudo e revirei os olhos.

— Tu é assim com geral ou só comigo?

— Sou assim não, po. - ri.

— Me da um beijo, então. - dei um selinho nele e saí de perto rindo.

Ele ficou lá, falou um negócio com o Tiguin e saiu. Eu voltei pra lá, Evelin já tava rindo.

— Mana. Jacaré falou que tu é demônia. - riu.

— Evelin era chata, mas tu supera. — falou também.

— Eu hein. Fiz nada. - puxei o canudo e ri. - Ele já tá cheio de mulher em volta ali, pra que eu tenho que dar brecha? Louco.

Continuei ali com eles, o show acabou e entrou o Dj. Dei a vida mesmo, sempre dou.

— Tu gosta né? - Jacaré apareceu do nada.

— De que? — fiz a maluca.

— Provocar. - deu um trago no cigarro e ficou me encarando por algum tempo, até que eu sorri e ele me beijou.

Escutei Evelin, Rafaella e Tiguin agradecendo, dei dedo pra eles e continuei beijando. Beija bem o danado, hein. Gostei até, podia ter beijado antes.

Dia clareando e o baile cheio, lancei meus óculos escuros e continuei bebendo. Fui no banheiro com a Rafa e quando estávamos voltando, vi o Jacaré beijando muito uma novinha. Quando ele parou de beijar e me viu, sorri, mandei um beijinho e suguei o canudo.

— Tu viu? Odeio aquela menina.

— Ele ficou sem graça pra caralho.

— Tadinho, cara. - dei risada. — Não me conhece.. Até parece que eu ligo.

Ele largou a menina lá e voltou pra perto da gente. Veio pro meu lado e tentou me beijar de novo, aí já é demais, né? Botei o dedo indicador na boca dele e balancei a cabeça negativamente.

— Bebê, a vida é feita de escolhas. - saí de perto e fui dar uma rodada na pista.

Sempre fui boa em fazer amizades quando estou bêbada, ao contrário de sóbria, né?

Esbarrei com umas meninas que eu conhecia de vista lá do SENAI e parei com elas, estávamos bem embaixo do reservado, na frente das meninas. Começou a tocar meu hino, virei pra Rafa e pra Evelin e comecei a dançar e acenar.

— Vai sentando sem compromisso. Eu não quero namorar contigo, não vem dando de maluca não. - abri os braços. - É só um pente e rala mozão.

Jacaré me olhava de lá serinho, mandei beijo pra ele de novo, porque eu gosto do deboche. Ele virou a cara e saiu saindo.

Fiquei lá com as meninas mais um pouco, chegou um menino no bonde muito gatinho. Carinha de mal, sabe? Goxto. Fiquei palmeando firme e percebi umas olhadinhas de volta. Joguei o cabelo e desviei o olhar, aquelas...

— Lucas, o nome dele. - Júlia disse rindo e sacando tudo. - Meu irmão e tá solteiro.

— Bom saber. - suguei o canudo. - Bem meu número ele, hein. - rimos e continuamos dançando.

Eu dançava e encarava. Ele, com os amigos, fazia da mesma forma, me olhava um tempo e depois desviava. Minha bebida tinha acabado e eu não bebo de balde que não é meu. Fiquei segurando o copo, porque tava com preguiça de subir.

— Mana, vamos ali no bar comigo? Quero comprar vodka com energético pra mim.

— Vamos. Vou só avisar meu irmão. — ela foi pra perto dele. Falou algo no ouvido e ele me olhou, sorriu e veio na direção. Ê porra.

— Satisfação, Lucas. - falou no meu ouvido por causa da música.

— Manuela. - abaixei o óculos e pisquei pra ele. - Vou raptar sua irmã rapidinho, tá?

— Bebe aqui do nosso balde, po. Tem essa não. - pegou meu copo e foi fazer. Voltou e me entregou. Agradeci, suguei, dei uma olhada em volta e o Jacaré me olhando firme.

Ficamos conversando até a Rafa chegar pra me buscar, despedi dele e da Julia.

— Uma pena não ter te beijado, mas me manda uma mensagem depois que a gente resolve isso. - falei sem pensar. Bêbada, né?

Ele sorriu, pegou o telefone do bolso e me entregou. Botei meu número, devolvi e dei um beijinho no canto da boca dele.

— O terror você. — pisquei, ele riu e eu fui pra onde o pessoal tava.