Uma visita ao hospital

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Oi, to sumidinha, mas vou aproveitar o feriado pra deixar uns capítulos adiantados pra não demorar muito pra postar quando vocês batem a meta. Alguém chuta o que vem por ai? Vem coisa boa ... 👀👀 Espero que gostem e obrigada pelo apoio sempre!

ANINHA

Acordei preguiçosa sentindo os beijos de Gavi pela minha nuca e ombro. Que mania ele tinha de acordar cedo. Murmurei algum xingamento enquanto me virava lentamente sentindo o incomodo da luz da janela me atingir.

-Vamos, dorminhoca. Já é hora do almoço quase- ele insiste em tentar me acordar.

Abri os olhos o encarando brava e Gavi me puxa me forçando a ficar sentada. Me arrependi na hora, cada músculo do meu corpo doía como se eu tivesse participado de uma maratona e uma competição de crossfit no mesmo dia.

-O que foi?- pergunta ao ver minha reação de dor.

Deitei novamente na cama tentando achar alguma posição confortável. Que dor.

-Meu corpo inteiro ta doendo. Me deixa aqui mais um pouco- pedi manhosa agarrando o travesseiro.

Gavi se inclina sobre mim tirando o cabelo do meu rosto e me encarando sério.

-Você ta com dor? Onde? Eu te machuquei?- ele faz carinho na minha bochecha preocupado.

Sorri pela sua preocupação e neguei com a cabeça.

-Não, não, claro que não, amor. Ta tudo bem. Acho que to ficando um pouco doente, só isso. Não foi nada sobre ontem.

Sua mão em minha bochecha escorrega pra minha testa tentando medir minha temperatura.

-Acho que você ta um pouco quente, o que você ta sentindo?

-Nada demais, Gavi. Só sono e dor no corpo, só preciso dormir mais um pouquinho e tudo vai dar certo.

-Dorme mais um pouco, vou fazer algo pra você comer.

-Canja- pedi sonolenta novamente agarrando o travesseiro.

-Canja? O que caralhos é canja?- Gavi me questiona confuso, mas eu já estava mais dormindo do que acordada.

(...)

-Se você dormir mais, vou achar que você entrou em coma- desperto com a voz de Gavi e abro os olhos confusa.

Gavi carregava uma bandeja com um prato fundo e um copo de suco. Sorri e sentei na cama sonolenta sentindo cada músculo do meu corpo arder.

-Sabe, eu não te garanto que vai estar muito bom, nem sabia o que era "canja", mas o google me ensinou- ele me entrega a bandeja receoso.

Sorri admirada pra ele. Nunca cansaria de ser mimada por esse homem.

-Brigada, meu amor.

-Você ta melhor?- ele toca minha testa e faz careta- não ta melhor.

Ele some pela casa e eu começo a tomar a sopa que ele me trouxe. Gavi me entrega um termômetro e se deita ao meu lado preocupado.

-Você devia ter levado um casaco ontem.

-Pablo, tava 28 graus- dei risada colocando o termômetro debaixo da axila -Minha imunidade ta meio ruim, só isso.

O termômetro apita: 38,5C. Isso não era bom.

-Vou te levar no hospital- Gavi anuncia segurando o termômetro.

-Não precisa, vou tomar um remédio e vou melhorar. Que que você tem aqui pra febre?

Gavi me olha feio e se levanta indo até o armário pegar a caixinha de remédio -que eu tenho certeza que a mãe dele que fez pra ele- que tinha. Tomei uma novalgina e voltei minha atenção pra sopa.

O Jogador e a brasileira- GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora