Festa boa e muito funk

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Gavi estava no banho para começarmos a nos arrumar pra festa hoje. Seria minha primeira festa brasileira em muito tempo e eu não podia estar mais animada pra isso. Liguei o secador e coloquei uma música ainda mais alta enquanto dançava pelo quarto do hotel.

-... quando eu te encontrar é sequência de lovezinho...- cantei desafinada.

Terminei de secar o cabelo o penteando e indo até a porta do banheiro.

-Gavi!- chamei batendo na porta- sai dai, preciso me maquiar!- reclamei batendo de novo na porta.

Ele abre a porta colocando sua cabeça pra fora da fresta.

-Caraca, até no hotel você vai monopolizar o banheiro?- murmura emburrado passando a mão pelos seu cabelo molhado.

-Se troca logo- pedi manhosa- a gente vai se atrasar.

Ele alcança o celular em cima da bancada.

-Meu deus, linda, a gente tem mais de uma hora ainda. Quanto tempo você precisa pra se maquiar?

-Um pouco mais de uma hora- dei de ombros.

Ele revira os olhos e fecha a porta novamente. Pouco depois ele sai já seco e com uma toalha enrolada na cintura.

-Pronto, banheiro todo seu.

Comemorei e levei minha gigante nécessaire pra lá junto com meu celular tocando meu funk. 

A festa ia ser em um barzinho balada, mas Mandi tinha fechado todo o segundo andar só pra festa e escolhido a melhor playlist do mundo pop anos 2000 e funk. Simplesmente ia me acabar.

Continuei cantando animada enquanto começava a fazer minha pele passando primer e base. Gavi surge no banheiro e me abraça por trás deixando um beijo estalado na minha nuca exposta por meu cabelo estar em um coque.

-Posso te interromper por um segundo? Queria conversar com você rapidinho- ele pede e eu largo o pincel me virando pra ele.

Tinha metade da cara cheia de base não espalhada e a outra cara limpa, mas tudo bem.

-Fala, meu lindo.

-Você parece animada pra hoje, quero que você se divirta. Eu vou cuidar de você, você sabe. Eu posso não beber se você se sentir mais confortável.

Não consegui segurar o sorriso gigante que surgiu em meu rosto. Me apoiei em seus ombros e me  estiquei selando nossos lábios demoradamente.

-Obrigada, carinõ. Mas ta tudo bem, eu conheço basicamente todo mundo hoje, eu to... me sentindo bem com hoje. Quero que você beba e se divirta também.

-Ok, mas se você se sentir incomodada ou precisar de alguma coisa, me fala na hora, tá?- assenti e o dei outro selinho.

-Sim, mas vai ser uma boa festa, quero que você aproveite, não quero que fique o tempo todo preocupado e não curta. Ok?

Ele assente também e faz carinho no meu queixo, mas logo sua expressão vira uma careta quando ele percebe um pouco de base na mão.

-Eu vou deixar você terminar de passar isso aqui na cara- ele zoa limpando a mão na toalha branca em cima da bancada.

Dei risada e assenti voltando a atenção pro espelho e pra música alta que tocava.

(...)

Chegamos no segundo andar da balada e avisto Amanda deslumbrante como sempre com um vestido dourado que realçava seu bronzeado. Puxei Gavi pela mão até perto dela.

-Mandi!- a puxei pra um abraço apertado que ela retribui animada.

-Aninha! Como você ta? Você ta linda- ela elogia se afastando um pouco pra me olhar- é seu boy?- pergunta enxergando Gavi atrás de mim.

O Jogador e a brasileira- GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora