Um dia no ct

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Boa noite queria dizer que botei fé na internet e ela me abandonou de novo e eu to há 1 hora tentando postar e escrever esse capitulo, era pra ele ficar maior, mas não ta dando pra escrever kkkkk então amanhã de manhã sai capitulo novo 👀👀

Comentem muito porque as metas ainda estão de pé (200 comentários nos textos da história) beijoss

GAVI

Acordei xingando o despertador mais do que o normal. Não queria acreditar que depois de tantas semanas tinha dormido de novo agarrado em Aninha, mas agora teria que levantar pra ir pro treino.

Ela se remexe em meu abraço fazendo o perfume de seus cabelos entrarem pelas minhas narinas me arrepiando por completo. Como é possível sentir tanta falta de tantos detalhes de alguém?

-Aninha, que horas você tem aula hoje?- perguntei tirando o cabelo de seu rosto.

-Não tenho aula hoje- ela murmura sonolenta.

-Não tem?

-Sim, me dei o dia de folga- me abraça mais forte me ignorando.

Cara, tava com saudades até do seu mau humor matinal.

-Vamos, você precisa ir pra aula e eu preciso ir pro treino. Vamos levantar- a balancei de novo.

Ela levanta o olhar me fitando emburrada.

-Gavi, eu não to pronta ainda pra voltar pra lá. Isso realmente não vai acontecer hoje.

Ela rola pra longe de mim permitindo que eu me levante. Peguei o celular em cima da bancada me espreguiçando em pé e desligando o alarme. 

Pedri tinha acabado de me mandar uma mensagem perguntando se eu precisava de carona. Respondi que sim e pedi pra me levar uma roupa também. Ele concorda, mas me chama de folgado antes. Dei risada e voltei meu olhar pra Aninha.

Ela não tinha voltado a dormir, mas encarava a parede com um olhar solitário que doeu meu coração. Suspirei e me aproximei dela.

-Vamos no treino comigo?- sugeri fazendo carinho no seu braço.

-No ct? Eu provavelmente to banida depois do que rolou- ela ri seca.

Senti um aperto no meu coração ao lembrar dessa estúpida briga que estragou tudo que construímos com tanto carinho durante meses.

-Para com isso. Claro que não. Ninguém nem mais lembra disso.

Aninha vira seus olhos amendoados pra mim me encarando com pesar.

-Eu sinto muito por ter te batido. Foi imperdoável, eu sei- murmura tristonha.

-Tudo bem. Eu também teria ficado furioso no seu lugar.

-É, mas nada justifica ter te batido e no fim era tudo uma mentira- ela cobre o rosto com as mãos.

Me inclinei sobre ela e beijei o topo da sua cabeça enquanto fazia carinho em seu cabelo.

-Ta tudo bem, não tinha como você saber. Eu não to chateado por isso. Também te falei coisas horríveis nesse dia e sinto muito.

-Parece piada pensar que esse dia é o menor dos nossos problemas- ela comenta amarga.

Realmente. Nossa vida virou de cabeça pra baixo depois disso, esse dia não foi nada comparado com o que veio após.

-Um passo de cada vez, lindinha- a relembrei doce- mas não quero te deixar aqui sozinha. Por favor, vem comigo. A gente pode almoçar com Pedri depois, que tal?

Ela vira seu rosto pra mim e é muito claro ler sua mente: ela não quer, mas está tentando se esforçar pra gostar da ideia.

-Ta. Acho que... Acho que parece uma boa ideia- ela sorri de lado.

O Jogador e a brasileira- GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora