Xavi, me machuquei dançando Anaconda

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Capítulo de boa sorte pro Barcelona ganhar do Real hoje e trazer mais um título pra casa.
Obrigada pelos votos e por estarem lendo a fic. Espero que estejam gostando! Beijoss

PS: próximo capítulo as coisas começam a ficar melhor entre os dois...



GAVI

-Não, Lupe, você tem que dobrar os joelhos assim e depois descer a bunda- Aninha ensinava um... passo de dança?

-isso é impossível. Faz de novo pra eu ver- ela pede e se vira vendo a gente.

Aninha começa a mexer a bunda de uma forma... diferente. Em um perfeito quadrado?

-Ei, voltem pra lá a gente ta se divertindo dançando- Lupe fala rindo.

-Não, vem cá. Vou ensinar todo mundo a dançar Luisa Sonza. Vocês tem o joelho forte, né?- ela pergunta sentando sobre os calcanhares no chão e indicando pra gente fazer o mesmo.

-Mais ou menos, eu tive uma lesão recente, mas é só não ter muito impacto, não vai ter, né?- Pedri pergunta a obedecendo.

Tentei lembrar o que os fisioterapeutas tinham recomendado pra ele, era algo sobre repouso e evitar atividades que envolvessem trauma com joelho. Acho que está tudo bem.

-Não, é tranquilo. Você vai ver. Ó, tudo começa quando ela falar 'Anacona', ai vocês fazem assim- ela começa a ensinar a dança que parecia mais difícil do que fazer o Barcelona passar da fase de grupos da Champions.

20 minutos. Demoramos 20 minutos pra conseguir aprender a musica e gravar um vídeo decente sem que ninguém errasse. Ainda bem que eu tinha uma carreira de rapper bem sólida porque seria um péssimo dançarino.

-Gostou, Gavi?- Aninha da o último gole de seu copo e se aproxima de mim apoiando um braço em meu pescoço.

-Agora não é mais Gavi, agora é MC Gaveta, virei rapper- contei.

-MC? Gostei, você gosta de coisa brasileira né.

Olhei pra ela tão perto de mim e suspirei frustrado.

-Você não tem ideia- ela vai se afastar, mas quase se desequilibra andando.

Segurei seu braço a puxando pra perto vendo ela gargalhar. É, ela tava bêbada.

E eu prometi cuidar. Olhei pra ela que tinha os olhinhos fechados do álcool e o riso fácil da vodka estampados.

Suspirei chateado. Merda. Era melhor ficar sóbrio. Não estava tão bêbado assim, mas se ela passasse mal mesmo, eu ia precisar estar um pouco mais consciente.

Fui na cozinha pegar um copo de água e quando volto sou vaiado pelo Pedri.

-Buuuuu. Água? Buuuuu- ele vaia como se estivesse no estádio.

Meu deus, esse som ai é gatilho pra qualquer jogador.

-Não, vamos beber vodka- Aninha pega uma garrafa que ainda estava na sala e anuncia shots.

Ela começa a virar a garrafa na boca e eu tiro depressa dela.

-Vamos beber um pouco de água, Aninha?

-Não- ela nega e tenta pegar a garrafa da minha mão.

-Me obedece, vai- pedi a segurando pela cintura pra ela não cair.

-Só se você pedir com carinõ

Sorri. Essa ai me quebrou, não vou negar.

-Bebe um pouco de água, por favor, carinõ.

O Jogador e a brasileira- GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora