Oii, voltei! Muito obrigada a todas as mensagens de carinho, li todas e fiquei muuuuito feliz!! ❤️❤️
Decidi manter o que eu tinha pensado desde o começo da história e espero de coração que vocês confiem no processo e gostem ❤️❤️! Amanhã vou soltar o próximo capitulo 👀👀ANINHA
Me encarei no espelho nervosa, estava tão ansiosa e insegura com esse encontro com Antony que parecia que nem minha clássica roupa de encontro estava adequado pra ocasião.
Tinha colocado meu vestido curto preto favorito junto com um salto médio prata combinando com meu colar e brinco. Encarei meu cabelo e bufei tentando arruma-lo, eu queria ter feito alguns cachos na ponta, mas percebi que esqueci meu babyliss no apartamento. "oi Lupe, me manda meu babyliss por uber flash? Preciso dele pro meu date com Antony" não ia soar muito bem.
Me dei como satisfeita finalmente. Era isso. Eu estava bonita, ia dar tudo certo.
Mas eu tinha um certo receio. Quando estava triste e alguma amiga me obrigava a sair isso só podia terminar de duas maneiras: ou isso ia me animar e melhorar meu dia infinitamente ou eu passar a noite deprimida e deprimir quem tava perto de mim. Por favor, que seja a primeira opção.
Ouço alguém bater na porta e afasto meus pensamentos. Abro e tomo um susto ao ver Antony. E que gato! Estava esperando que ele mandasse uma mensagem para que eu descesse, não sei como ele conseguiu descobri o número do meu quarto de hotel.
-Você ta linda- ele sorri- está pronta?
-Sim- sorri de volta.
Ele me estende um buque de rosas vermelhas e eu o agradeço o encarando impressionada.
-Eu disse que ia fazer a gente ter uma noite legal- ele sorri e eu quase perco a compostura ali mesmo.
Descemos conversando um pouco e encontramos seu carro parado na frente do hotel, ele abre a porta pra mim e depois entra do outra lado. Uau, quem vê esse cavalheiro nem imagina que trai todas as namoradas.
-Onde vamos?- perguntei curiosa.
-Surpresa- o encarei desconfiada e ele dá uma risada- to brincando, pedi ajuda de Raphinha pra achar um bom restaurante. Se for um bom restaurante, meus créditos. Se for um péssimo restaurante, culpa do Raphinha.
-Você pediu ajuda pra Raphinha pra ir em um encontro comigo?- achei que Raphinha seria a última pessoa que iria se meter.
-Bom, eu disse que ia sair com uma menina, ele não precisa saber que é você. Na verdade, acho que ele me trancaria em casa se soubesse que é você- gargalhei alto e assenti.
Não falei com Raphinha depois do jogo contra o madrid, mas o que saiu nos jornais é que ele e Gavi brigaram muito feio no vestiário por culpa de Antony e que se não tivessem segurado os dois, teria rolado soco. Isso somado a atitude de Gavi em campo fez o Barcelona ter uma dura conversa com ele sobre disciplina e controle de raiva. Há boatos até que ele xingou o Xavi, não chamo isso nem de descontrole, chamo de falta de amor a vida.
Opa, opa, opa. Sem ex na mente por hoje.
-Você fica até quanto em Barcelona?
-Já quer marcar o segundo encontro, Aninha? Ta com saudades já?- como esse filha da puta sempre tinha uma resposta na ponta da língua.
-Ihhh, ta se achando muito pra alguém que é são paulino- retruquei no mesmo tom.
-Eu vou pra Inglaterra quinta que vem. Vou visitar o Paquetá antes de voltar pra Manchester.
-Me leva junto!- pedi brincando.
Meu sonho conhecer o Paqueta, a Duda e aquelas crianças lindas.
-Alá, fala de mim, mas gosta de casado- dou risada alto o encarando chocada.
-Que absurdo pensar isso de mim! Só sou fã dele! E eu não sou o Pedri pra ir atrás de casados.
Antony para o carro na frente de um restaurante e me encara maroto.
-Solta pra mim, vai. É verdade essa história do Pedri? Eu e o pombo fizemos uma aposta, ele acha que é mentira, eu acho que é verdade.
Balancei a cabeça incredulo com o quanto jogadores são fofoqueiros.
-É verdade.
-Sabia!- ele grita animado.
Ele encara a porta do restaurante por um momento e depois volta a atenção pra mim se inclinando pra abrir o porta luvas na minha frente.
-Olha, eu quero que nossa noite seja legal e pra isso acho que precisamos de privacidade. Não quero que você ganhe mais hate por minha culpa- ele puxa duas máscaras e me entrega uma- a gente entra e sai de máscara. Reservei o segundo andar inteiro pra gente, não vai ter ninguém pra ver e fofocar disso. Que tal?
Sorri impressionada pra ele. Ele realmente pensou em tudo! Assenti e segurei o riso ao ver uma máscara de La casa de papel.
-E qual o seu nome?- brinquei.
-Meu nome é Manchester, claro.
-Vou ficar com Londres pra seguirmos no mesmo páis.
Colocamos a máscara e descemos do carro. Antony troca meia dúzia de palavras com a atendente na porta e logo subimos pro segundo andar que estava exatamente como Antony garantiu: deserto.
Fizemos nosso pedido e logo engatamos em um bom papo. Antony contava da sua infância até chegar na base, jogar no São Paulo e depois ser vendido pro United.
-Mas você sonhava em jogar em qual time?- perguntei enquanto bebia o vinho que tinham servido.
Ele me encara um pouco sem graça.
-Eu tinha dois sonhos: jogar na premier league ou jogar no... Barcelona.
-Nem fudendo- dei risada.
-Que criança não tem o sonho de jogar com o Messi? Mas eu realizei outro sonho: jogar com o CR7.
-Mas você sabe que o Messi é melhor que o CR7- ele dá de ombros.
-Não se pode ter tudo né- riu de leve.
O problema do vinho é que depois da terceira taça a vontade de transar triplica. E eu já estava na quarta taça no momento.
Estava comendo minha salada, mas não conseguia tirar meus olhos de Antony. Ele se inclina na minha direção deixando nossos rostos a centímetros.
-Se você continuar me olhando assim, vai ficar muito difícil seguir a conduta de que estamos aqui como amigos.
Sorri maliciosa pra ele.
-Desculpa, algum momento nessa noite eu te fiz pensar que estávamos aqui como amigos?
Antony abre e fecha a boca algumas vezes, seu olhar desce levemente até meu decote que -modéstia parte- valorizava muito meus seios. Ele volta seu olhar pra minha boca e sorri.
-Termina de comer, Aninha- ele se afasta devagar.
-Eu já estou satisfeita- dei de ombros- e você?
-Satisfeito? Não, nem perto. Vamos embora daqui.
Antony ja tinha deixado tudo pago, então tudo que tivemos que fazer foi descer e colocar as máscaras de novo.
-A gente deve estar parecendo dois loucos com essa máscara na cara- eu ri olhando pra ele.
Antony dá de ombros.
-Mais uma noite normal em Barcelona- Antony coloca seu casaco sob meus ombros.
Entramos no carro e ele se vira pra mim.
-Eu estou ficando na casa de Raphinha, acho que não é uma boa ideia ir pra lá. Posso te levar pra outro lugar? Ou você quer que eu te deixe em casa?- ele me encara com tanta expectativa que tive que segurar a risada.
-Me leva pro meu hotel. Mas desce junto comigo- sorri maliciosa e ele retribui.
-Como quiser, gatinha.
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O Jogador e a brasileira- Gavi
FanficQuando Ana se muda para Barcelona para terminar sua faculdade de medicina ela estava aberta para tudo que o destino lhe reservava, só não imaginava que o que lhe esperava era um marrento jogador de 18 anos do Barcelona que reviraria seu mundo. A ima...