O contrato

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Boa noite, meta de 160 comentários pro próximo capítulo. Acreditem, vai valer! Mas comentem de verdade, interajam mesmo. Esse capítulo merece... e o próximo mais ainda...


ANINHA

Estava deitada em casa com Gavi enquanto assistíamos qualquer filme bobo que ele tinha me deixado escolher na netflix.

-Sabe, muito bom o filme, gostaria muito de terminar- zoa irônico- mas eu tenho que ir pro ct, linda.

Meu corpo agiu antes da minha mente e só abraçou mais forte o corpo de Gavi me aconchegando mais em seu peito. Senti um arrepio por todo o meu corpo.

Algo ia dar errado. Eu sentia. Eu sentia que não seria um bom dia.

-Fica mais um pouco- pedi baixinho.

Gavi retribui o abraço rindo de leve e beija minha testa com carinho.

-Que foi, neném? Só tenho uma reunião e treino, a noite eu volto pra terminar o filme com você.

Porra, Xavi, não suficiente em fazer um treino sábado a tarde, ainda faz uma reunião de time antes. É pra acabar com meu fim de semana mesmo.

-Eu sei, mas ta tão bom assim. Queria ficar assim pra sempre com você- admiti chateada.

Gavi me puxa pra cima dele e me beija com carinho. Sua mão acaricia meu rosto delicadamente.

-Te amo, ta?

-Te amo mais- ele beija minha testa de novo e me gira pro lado saindo da cama.

Pablo me dá um rápido selinho e some pela porta em busca de seu sapato e prometendo que voltava com a janta. Assenti e voltei minha atenção para a tv colocando o próximo episódio de alguma das milhares séries que eu começava e nunca terminava.

Não estava nem na metade do episódio quando meu telefone toca. Número desconhecido? Se fosse de novo a empresa telefônica, eu ia ter um surto.

-Alô?

-Ana? É Edgar. Empresário de Gavi- retiro o que disse, quero as empresas me ligando. Melhor.

Da onde esse cara conseguiu meu número?

-Oi, aconteceu algo com Gavi?- meu coração dispara.

Era por isso que estava com um pressentimento ruim?

-Não, o garoto ta treinando. Mas eu quero conversar com você. Você pode me encontrar agora? É importante.

-Agora?- gaguejei nervosa. Por que esse cara me intimidava tanto?

-Sim, é importante.

-Não pode ser por telefone?- pedi contrariada.

-Não, preciso da sua assinatura e preciso conversar com você. Você pode ou não?- responde já sem paciência.

Olhei a hora. Bom, eu não tinha absolutamente nada pra fazer pelas próximas 2 horas.

-Ok. Onde?

Edgar me passa o nome e o endereço de um café perto do centro e combino de encontra-lo em 30 minutos lá. Me levantei com a maior preguiça do mundo, me troquei, penteei os cabelos e depois desci até a garagem ligando o carro e dirigindo até o local.

Minha ansiedade começa a atacar. O que ele pode querer comigo? Pra que ele precisa da minha assinatura de forma tão desesperada?

Estacionei o carro e assim que entro na cafeteria vejo-o sentado em uma mesa afastada no fundo. Me aproximo tensa e assim que ele levanta a cabeça me olhando, ele aponta pra cadeira a sua frente fazendo sinal pra eu me sentar.

O Jogador e a brasileira- GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora