Capítulo CXXIX

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⚠️⚠️ Esse capítulo contém cenas de sexo implícito. Aos adolescentes e crianças, não reproduzam.⚠️⚠️

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Como Odette ensinou o básico e Kenzaburo aprende rápido, foram os três dançando aos poucos. Ninguém estava ligando muito, ninguém além de Dazai, que na primeira oportunidade sussurrou no ouvido do namorado que encarou aquilo com curiosidade. Estavam olhando e sussurrando um com o outro, agradecendo que Kenzaburo tivesse aceito viajar com eles e rendesse tamanho entretenimento.

— Acho que hoje o Kenza deixa de ser bv, bvl e se duvidar até virgem. Puta que pariu, vida. — Dazai murmurou, afagando a cintura do namorado que estava dando um gole pequeno na taça de vinho. — Foi-se Kenzaburo Oe, amanhã ele vai ficar o dia na cama. Levanta não.

— Ainda mais ele que é só coro e osso. Tenho dó. — Resmungou o ruivo, segurando o rosto do namorado e pousando um selinho em seus lábios. — Você comeu?

— Comi na hora que o Kenza foi dançar. — Explicou em resposta, e o namorado pareceu entender, encarando-o com curiosidade. — Quantas taças você já bebeu?

— É a segunda, calma. Eu bebo pouquinho, não tem nem dois dedos. — Resmungou, e o outro afirmou que Nakahara fica embriagado com pouco, realmente não deve beber muito. — Detalhe bobo.

— Vida, amanhã a gente faz um mês. — Apontou, contente, e Chuuya sorriu instantaneamente.

— Eu sei! Tipo, um mês atrás eu tava te pedindo em namoro, e você me pedindo em namoro. — Comentou dando pulinhos de alegria. — Eu acho que antes de dormir a gente tem que dar uns bons pegas.

— Eu tenho é certeza. Mas você tem que ir na paz, eu sou um pobre menino de Deus. — Brincou, e Chuuya afirmou que não faria nada estúpido, logo comentando sobre Kenzaburo, Theodore e Odette dançarem bem. — Né? Também achei que ele pegou rápido.

— Pior que ele é bom nas coisas que ele se propõe a fazer, né? Menos interagir, aí ele se perde. De resto, eu acho que ele é bom em tudo. Escola, esporte, dança, teatro... cozinha também não, ele tem medo de fogo. — Comentou, e Dazai afirmou que Chuuya era bom em tudo, mas pecava em expressar-se. — É, eu também tenho um pequeno problema de comunicação.

— No meu caso, eu só não me garanto na dança e na cozinha. De resto eu sou um pitel. — Disse risonho, e Chuuya também caiu na risada pelo uso da palavra final. — Vai dizer que não? Eu acho que sim.

— Concordo totalmente com você. — Murmurou, encarando o namorado abobado. Dazai estava sentado, com as pernas abertas e Chuuya de pé entre elas. Estavam conversando, rindo e o único toque que se mantinha fixo era o de Osamu na cintura de Nakahara. Para Chuuya, a visão de Dazai um pouco mais baixo que ele, erguendo a cabeça para olhá-lo nos olhos enquanto tocava sua cintura era extremamente atraente. — Acho que a gente tem que ir no banheiro.

— Você quer ir no banheiro? — Perguntou, tentando entender se havia algum fora da casa.

— Não. Nós vamos ao banheiro. — Explicou, e Dazai soltou um "ah" arrastado, levantando e entrelaçando os dedos com o namorado que terminou a taça de vinho e começou a caminhar de volta para casa, não perdendo tempo em voltar para o quarto e trancar-se lá.

[...]

— Tá com sono, Elisa? — Sara questionou, e a mais velha concordou, assim como os avós de Nakahara, a loira também estava cansada.

— Acho que vou deitar. — Comentou, suspirando enquanto pensava um pouco sobre a sensação de estar outra vez naquele ambiente.

— Pai, eu posso dormir do lado da Elisa? No quarto, eu digo. — Perguntou para Rimbaud que estava prendendo os fios do namorado numa trança. — Por favor. — Implorou, considerando que Rimbaud provavelmente negaria, ela precisa tentar o máximo que pode.

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