O que leva uma pessoa a amar outra? Será que são as coisas em comum que ambas tem? Ou será como um encantamento que acontece de maneira natural sem nos darmos conta?
Acham que o amor pode ser como uma profecia? Que ele pode ser considerado algo prof...
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Narrado por James:
Sabe? Eu sempre quis encontrar alguém que me ajudasse a enfrentar as batalhas da minha vida. Eu queria que alguém estivesse do meu lado e me entendesse, e acho que finalmente encontrei esse alguém.
Antes eu pensava o seguinte: Todos querem ser personagens na minha história, mas por qual razão eles não escolhem me fazer feliz para que sejam os protagonistas junto de mim?
Sabem? Julgar os traumas dos outros é fácil, mas agora eu quero ver viver tudo o que ocasionou isso na pessoa.
Sim, definitivamente com tudo o que já me aconteceu, agora eu só consigo me arrepender de uma coisa, que foi o tempo que eu perdi ao me envolver com pessoas que não eram certas e apropriadas para mim.
Quando a minha namorada e eu terminamos de dançar juntos, voltamos a nos sentar na mesa e começamos a comer quando recebemos uma ótima refeição. Havia muita bebida boa e a gente estava aproveitando muito.
Olhei para a Evelyn que estava comendo e não consegui evitar os meus pensamentos:
Arte, era isso que definia aquela mulher cacheada. Ela é uma arte quase que impossível de ser explicada.
A Evelyn parece a fusão entre o saber e o pensar, o viver e o repousar. Sinto a arte envolvida na voz dela, ela parece ser o tipo de pessoa que foi criada com tanto saber, que já foi deixando exposto o maravilhoso ato de escolher estar ao meu lado mesmo com as minhas inseguranças e traumas.
Creio que nem o melhor dos pintores, criaria algo tão esplêndido feito essa garota a quem eu amo.
– Evelyn, você está gostando da comida? – pergunto – Vai até ter cupcake de chocolate.
Ela olha para mim e diz:
– Nossa, que legal, eu adoro cupcake de chocolate, meu amor.
Eu rio ao ouvir isso e digo:
– Como se eu não soubesse disso, né? Você é fanática por chocolate.
Ela sorri e diz:
– Verdade, mas respondendo a sua pergunta, sim, eu estou gostando e aprovando muito toda essa comida incrivelmente saborosa.
Sorrio e digo:
– Que bom, porque ela está uma maravilha mesmo.
Ela assente, mas então de repente fica um pouco pensativa e eu me preocupo perguntando:
– Amor, o que houve? Você está bem?
– Só morta de vergonha... – confessou ela
Vergonha? Eu não estou entendendo...
– Por quê? – pergunto – O que aconteceu?
– Por você ter flagrado o que flagrou... – explicou ela, olhando para mim atentamente – E agora eu aposto que você deve estar pensando muitos absurdos ao meu respeito né?
