O que leva uma pessoa a amar outra? Será que são as coisas em comum que ambas tem? Ou será como um encantamento que acontece de maneira natural sem nos darmos conta?
Acham que o amor pode ser como uma profecia? Que ele pode ser considerado algo prof...
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Narrado por James:
O pai da Isabella ainda estava perto de mim quando perguntou:
– Você está animado com o casamento do seu primo com a minha filha?
Sorrio e digo:
– Sim senhor Min-ho, eu nem vejo a hora deles estarem oficialmente casados.
Ele sorri e diz:
– Vai ser uma coisa maravilhosa de se presenciar viu? Casar na praia vai oferecer um cenário indescritível oferecido pelo céu.
Assinto em concordância com ele e digo:
– Sim, o senhor está certo.
Então de repente o senhor Min-ho olha para alguma coisa por trás de mim e diz:
– Ah, mas vejam só, até que enfim o meu sócio chegou. Olha pra trás James, eu quero te apresentar aos meus amigos.
– A minha esposa e eu não perderíamos esse casamento por nada desse mundo, senhor Min-ho – disse o homem
Nossa, que sensação estranha foi essa que me veio agora ao ouvir a voz desse cara? Eu ainda estava de costas porque algo estava me impedindo de virar. Eu estava sendo tomado por uma péssima sensação que eu nem ao menos consigo descrever...
– Faço das palavras do meu marido as minhas, meu caro amigo Min-ho – disse a voz feminina que eu conhecia como a palma da minha mão...
Era a Ruby, era a minha ex namorada e ex noiva...
– Gente, eu quero que vocês conheçam o primo do meu genro que se chama James – disse o pai da Isabella
Respiro fundo e me viro me encontrando com os olhos dela que viviam me assombrando durante anos. Me encontrei com aqueles cabelos e olhos pretos novamente que já fazia tempo que eu não via...
– Oi... – falo tentando ser discreto, mas o clima pesou.
O marido da Ruby me olhou completamente surpreso porque era um fato nenhum de nós três aguardarmos esse reencontro nosso...
– James, esse aqui é o meu sócio. O nome dele é Ralph – disse o pai da Isabella – E essa é a esposa dele que se chama...
Não deixo que ele termine as apresentações porque eu digo:
– Ruby...
Ela mantinha seus olhos em mim e disse:
– James? É você mesmo?
Assunto e digo:
– É, sou eu sim...
– Vocês já se conhecem? – perguntou o senhor Min-ho, na intenção de entender.
Respiro profundamente e digo:
– Sim senhor, porque infelizmente eu tive esse desprazer...
Eu sei que muitos dizem por aí que algumas coisas ficam muito melhores quando não são ditas, mas eu não tenho sangue de barata para aguentar certas situações constrangedoras e inevitáveis...
