90 - Hogwarts, 1996

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Ele a beijou com muito mais desejo que das últimas vezes. Mas sempre era assim; o desejo sempre era maior e a necessidade sempre crescia.

Ela ia crescendo, crescendo e crescendo.

Angel esfregou as pernas em desejo, e Mattheo propositalmente colocou seu joelho entre as coxas da loira, impedindo-a de se satisfazer.

Ela grunhiu. Ele deu um sorriso.

Mattheo empurrou-a até uma pilastra que havia no meio da sala. O vento que entrava pelas paredes livres e sem janela era um pequeno frescor para ambos.

Ela choramingou contra o mármore frio.

Ele desceu os beijos pelo pescoço branco da garota - a pele continha marcas já antigas de sua boca. Beijou, mordiscou e lambeu, fazendo questão de seguir o contorno da veia dela com a língua.

O clítoris de Angel pulsou.

Mattheo mordeu a depressão de seu pescoço com força, cravando seus dentes na pele macia até que a primeira barreira da carne se rompesse.

Ela gritou de dor. Um leve resquício de sangue dançou pela língua dele, e ele lambeu o local machucado. Seus dentes tatuados em vermelho no pescoço dela.

Angel se contorceu contra ele, a parede arranhando suas costas. Aquilo era novo para ela; essa sensação de dor...

Mattheo a mordeu mais uma vez. Ele estava preocupado com o sumiço de seu pai, e seus calcanhares doíam pelos cortes que havia feito em si mesmo no dia anterior. A crise não tinha sido tão forte, mas ele precisava dar um jeito que parasse.

Ela não entendia essa vontade repentina dele, de mordê-la, de prová-la; assim como ele também não conseguia explicar. Mas ele chupou a pele pálida, roçando os dentes contra a nova marca de mordida, e lambeu com um carinho provocante.

Angel choramingou.

Em questão de segundos, a camisa de botões de Mattheo estava aberta, o abdômen musculoso brilhava. Angel encarou o corpo do rapaz hipnotizada. Ele era tão lindo... e gostoso.

Mattheo abriu botão por botão da camisa de Angel, não tão lento, mas também não tentou ser rápido.

Ele estava com vontade de brincar.

Queria provocá-la, queria provar o corpo dela com uma atenção diferente. Sempre era algo desesperado e intenso; daquela vez, seria melhor.

O sutiã da garota foi exposto, e Mattheo grunhiu. Aquela garota... ela seria sua ruína. Ela e seu maldito corpo acabariam com ele.

Ele adoraria se render à ela.

Mattheo sorriu ao ver as coxas da loira se espremerem. Sabia que, se esfregasse por baixo da saia xadrez que ela usava, encontraria uma região encharcada.

Ele fez um carinho na bochecha de Angel, algo fofo antes de descer a mão para o pescoço dela e apertar com força. Ela ofegou, deitando a cabeça na parede e tremendo.

Mattheo continuou a enforcar, descendo a mão livre pelo colo dela e, arranhando a pele leitosa com os calos das mãos, provocou-a ao rastejar o toque. Os dedos dele tocavam as costas da garota, tão leve que fazia cócegas. Ele desceu o toque para o alombar feminino e subiu, encontrando o fecho do sutiã e abrindo com calma. Angel ainda estava com a mão do moreno envolta do pescoço, sentia-se fraca e incapaz de fazer qualquer coisa se não ofegar.

Os seios dela estavam expostos. Mattheo jogou a camisa da loira e a peça de renda para o chão, seus seios caíam pesados e eriçados. Ele pegou a cintura da garota e impulsionou o corpo magro para cima, fazendo-a enlaçar as pernas em sua cintura. Ela tomou os lábios dele em um beijo desesperado, friccionando a calcinha contra o membro dele, ainda coberto pela calça. Mattheo gemeu rouco quando a loira emitiu o som.

A Biografia de Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora