131 - Mansão Nagasaki, 1997

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𑁍

Horas mais tarde, após muita comida, música, risadas quando Blaise xingou meio mundo por causa de Angel tê-lo machucado sem querer, ao fazer suas cutículas (ele mexeu a mão), peles macias por causa da skincare, e pijamas de berinjelas e pêssegos, passava das três da madrugada.

Eles haviam desligado a música; as velas do lustre já estavam no fim, e Lorenzo parecia com um zumbi. Todos iam até suas cabanas de cobertas, necessitando um descanso. Angel puxou Mattheo até sua cabana - a maior delas - e fechou o tecido com magia.

O moreno se jogou sobre as almofadas e travesseiros que estavam ali, gemendo algo incompreensível. Ele havia se trocado, e agora vestia uma calça moletom cinza e camiseta branca. Angel riu fraco, se jogando sobre ele e o abraçando. — Eu te amo.

Ele murmurou algo, que saiu abafado pelas zilhões de almofadas. Angel riu mais, apertando-o contra si e beijando a parte de trás do pescoço dele. — Eu estou quente. - ela sussurrou, sentindo Mattheo ficar rígido sobre si. Ele levantou a cabeça levemente, para que a voz saísse com facilidade.

— O que isso quer dizer, boneca?

Angel ronronou, esfregando o nariz na orelha dele, e rebolando levemente sobre as costas do garoto. — Exatamente o que significa.

Mattheo xingou, virando seu corpo repentinamente, fazendo com que a loira caísse por cima de todos os travesseiros com um gritinho. Logo, ele estava sobre ela.

O moreno esfregou o nariz no pescoço da garota, que havia levado as mãos até os cachos castanhos do garoto e acariciava. — Você quer meu pau agora, princesa? Bem no meio de tanta gente?

Angel estalou a língua. — Você me chupou no corredor da escola, Riddle. Não faz muita diferença, sabia?

Ele franziu o cenho. — Verdade.

Angel riu fraco, contornando a cicatriz que ele tinha no rosto com o dedão. — Você é tão lindo.

Ele beijou a palma da mão dela. — Você também. A garota mais linda que eu já conheci.

Ela revirou os olhos, tentando conter o sorriso. — Mentiroso.

Mattheo a beijou; um beijo demorado e apaixonado. Exatamente como ele se sentia. — Eu não minto para você, amor. Nunca para você.

— Promete?

— Com toda minha alma.

Eles ficaram ali, em silêncio por alguns segundos, apenas se encarando. Os olhos dela brilhavam com todos aqueles sentimentos quentes que enchiam seu peito. Os dele cintilavam da mesma forma.

— Mattheo? - ela sussurrou baixinho, sorrindo fraco.

— Sim, Angel?

— Vai me comer ou eu vou ter que lidar com a situação sozinha?

Ele girou a língua dentro da boca, revirando os olhos. Aquela atrevida...

Foi tudo muito rápido: em um segundo, Angel sorria e Mattheo estava sobre si. No outro, ele estava entre as pernas dela, puxando suas coxas para que se encaixassem sobre os ombros dele, e as mãos do moreno baixavam a calça do pijama. Berinjelas e pêssegos.

Mattheo sorriu. — Disse que pensou em mim quando comprou essa porcaria.

— Não é uma porcaria... mas sim, pensei. - ela murmurou, remexendo os quadris na expectativa.

— Berinjelas e pêssegos? - ele sorriu de canto, e Angel franziu o cenho.

— Você não entendeu o duplo sentido?

A Biografia de Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora