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Horas mais tarde, Saori levou o grupo inteiro para um dojo de treinamento.
— Seguinte, seus sedentários. Vocês precisam se exercitar, se querem participar daquela guerra. Ai mas Saori, é só eu usar magia... - ela afinou a voz e revirou os olhos - Bom, vocês ainda precisarão correr. Alguma dúvida?
Pansy ergueu o braço. — E se eu quiser continuar sendo sedentária?
A japonesa olhou para a amiga com repreensão. — Querer não é poder, lindinha.
Pansy bufou um choramingo, esperneando. O lugar possuía um chão limpo e brilhante de madeira clara, com um enorme tapete de fibras amareladas que cobria grande parte da sala. Uma janela retangular imensa que ia de uma ponta da parede à outra. Um lustre grande de largura, que iluminava o cômodo com velas grossas e avermelhadas.
Tapeçarias nas paredes, uma grande estante repleta de espadas, escudos e objetos para academia. Uma mesinha pequena ao lado da porta, com vários copos de cristais e uma jarra d'água que se enchia magicamente sempre que esvaziada.
— Certo. Eu vou aquecer vocês, depois vamos nos separar. Alguns vão ficar com Angel, outros comigo. Onde está o Zabini, afinal? - ela suspirou, frustrada ao olhar entre os rostos. O moreno não estava ali.
— Ele disse que já vinha. - Theodore deu de ombros. Pelas ordens da japonesa, eles vestiam calça moletom e camisas de algodão macias. Angel prendeu os cachos em um rabo alto, olhando-se no grande espelho que ocupava uma parede inteira, indo do chão ao teto.
— Vocês vão sofrer tanto. Finalmente alguém para eu torturar depois de anos sozinha com a Sa.
— Angel! - Saori protestou indignada.
A loira deu de ombros. — Que foi? Você é má comigo.
A japonesa deu de ombros. — Você tem potencial, ué.
Angel iria retrucar, mas a porta de papel foi arrastada para o lado, atraindo a atenção de todos. Blaise e Hana entraram na sala.
— Olá, meus queridos cafetões. Espero que não se importem, mas trouxe minha querida japonesa comigo. - ele sorriu para a garota, que corou, segurando o sorriso.
Angel trocou olhares com Saori, em seguida se virando para Pansy, que estava com ódio faiscando nos olhos.
— Tuuuuudo bem! Se posicionem meio afastados pela sala toda. Pan, você trouxe aquele aparelho de som que eu pedi? - Saori fazia gestos com o braço para que eles se arrumassem. O grupo se dispersou, e Pansy (com uma expressão péssima) apontou para o pequeno rádio no chão. Saori sorriu, puxando a morena para a fileira de frente ao espelho - a primeira, composta por ela, um lugar vazio para Saori, Angel e Lorenzo.
— Estamos fodidos, né? - o garoto perguntou para Angel. A loira gargalhou.
— Ainda não. É só o aquecimento.
— Como assim é só o...
— Vamos, seus merdas! - Saori gritou, interrompendo o moreno - Vou colocar a música e vocês me acompanham!
Uma melodia começou a tocar, bem animada e vívida - o oposto do que eles sentiam. Saori fazia uns movimentos absurdos, como descer a cabeça até o pé e alongar, e puxar a perna até a cabeça. A única que acompanhava tudo com maestria era Angel.
Quando a música acabou - ela só tinha uns cinco minutos, mas os meninos poderiam jurar que durou cinco anos - a japonesa tinha as bochechas coradas e sorria.
— Entendi o porquê de você gostar tanto dela, Malfoy. Imagina o que ela sabe fazer com toda essa flexibilidade...
Draco revirou os olhos. — Cala a porra da boca, Zabini.
O moreno gargalhou, indo até Hana, que estava ofegante pelo aquecimento, e envolveu a cintura dela. — Você estava uma delícia quando colocou as mãos no chão, querida. Eu pude ver sua bunda lindamente. - e sorriu como um cafajeste.
Blaise não reparou no olhar odioso e chateado que Parkinson o lançou. Doía nela, embora não quisesse admitir (mesmo que já tivesse admitido).
— Tá bom. Agora eu vou dividir vocês. Mattheo, Pan, Blaise e Lorenzo, com a Angel. Draco, Hana e Theodore, comigo.
— Sa, que merda tu tá fazendo? - Angel cochichou agressivamente - Colocando os dois comigo?
— Você é melhor com essa coisa de relacionamento que eu. - Saori murmurou de volta, sorrindo para os amigos.
— Você quem está casada! - Angel continuou com o tom passivo-agressivo.
— E seu namorado passou pelo inferno com medo de você morrer. Então eu acho que você ganhou aqui.
— Draco faria isso por você, sabe? - a loira desistiu, bufando.
— Não se eu puder impedir. - e com isso, a japonesa piscou, puxando o trio que ela treinaria para um canto da sala. Angel choramingou, fazendo contato visual com Mattheo e apontando para sua cabeça.
Ele entendeu, pegando a varinha do bolso de um modo discreto e murmurando o feitiço de Oclumência. — O que foi boneca?
— Mattheo! - ela chorou com drama - Pansy e Zabini no meu grupo, cara. Eu mereço isso?
O moreno riu. — Você está lastimando?
— Ela está puta com ele por causa da Hana. Ciúmes sabe? Você nunca sentiu isso?
Mattheo revirou os olhos. — Nunca. Eu confio em você. E confio na minha gostosura. - ele piscou e a loira gargalhou alto.
— Affe. Tudo bem. Acho que eu vou ter que dar meu jeito. - respondeu ao revirar os olhos, e em um piscar, Mattheo já não estava mais em sua mente. Ela olhou para seu pequeno grupo, ignorando a olhada feia de Pansy para Blaise.
— Muito bem. An, começa com as posturas e depois a gente inicia as espadas, pode ser? - Saori perguntou do outro lado da sala. Angel suspirou, virando para a amiga com um olhar de sofrimento.
— Tudo bem. Sua zalafráia.
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A Biografia de Mattheo Riddle
Fanfiction⚠️ ATENÇÃO. Esta fanfic possui cenas de talhadas de abuso, agressão, tortura, estupro, sexo e mutilação, podendo causar gatilhos em muitos leitores. Leia com consciência. ......... "Eu jurei, prometi aos céus e aos deuses que vingaria cada segund...