Adivinha quem voltou dos mortos?!
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Era a véspera do casamento. Fred e George haviam entregado à ela tudo que havia pedido na lista. Uma varinha antiga de Carlinhos - foi um alívio poder usar magia novamente. Algumas ervas que poderiam ser usadas para curar ferimentos e coisas parecidas, e comida. Um agasalho enorme de Fred, e um tênis velho de Gina.
Ela havia treinado a cada hora do dia, até à exaustão. Embora seu corpo ainda não estivesse como já havia sido, os músculos estavam acordando novamente e isso era melhor do que nada.
Fred e George bateram na porta. Duas batidas e um som de peido. Ela sorriu fraco, pensando que sentiria falta daquilo.
Os gêmeos entraram; já passava das duas da manhã. Em poucas horas, ela finalmente seria livre.
Fred lhe estendeu um frasco com um líquido esverdeado e espesso. Angel aceitou, franzindo as sobrancelhas. — O que é isso?
Então, a loira reparou na sacola de tecido que Jorge trazia. Ele a colocou sobre a mesa em silêncio.
— Roubamos isso de Hermione. - Fred falou baixinho, seu tom era triste - É a poção polissuco.
Angel mordeu o interior da bochecha. — Meu cabelo já está aí dentro. - George disse com uma expressão chateada - Tome isso amanhã, às dez horas. Coloque tudo o que precisar levar de roupas dentro da mochila e se vista com essas que eu trouxe para você. - ele deu batidinhas sobre a sacola de tecido. O peito de Angel se apertou.
— Meninos... eu não sei o que dizer. - sua voz não passou de um sussurro. Os olhos dela se encheram de lágrimas e eles se aproximaram, quietos.
Fred e George a abraçaram apertado. — Tome cuidado loirinha; por favor. - um deles sussurrou com a voz fraca.
Angel os apertou forte. Eles não conseguiriam ir vê-la amanhã, pois seria uma correria o dia inteiro. Ela deixou as lágrimas escorrerem silenciosamente. Eles haviam se tornado grandes amigos para ela.
Angel se afastou, enxugando as lágrimas e sorrindo fraco. — Eu nunca me esquecerei do que fizeram para me ajudar. Vou pagar minha dívida. Prometo.
George revirou os olhos, rindo fraco e dando um peteleco no nariz dela. — Desde que você dê duas batidinhas e faça um som de peido para entrar, sua dívida só vai ser um bolo de chocolate.
Ela riu fraco. — E se eu não der duas batidinhas e fizer um som de peido?
Fred respondeu. — Então sua dívida aumentará para um bolo de chocolate e duas cervejas amanteigadas para cada um.
Angel riu, os olhos marejados novamente, e abraçou os gêmeos. — Obrigada. Eu amo vocês.
Eles a apertaram. — Você é nossa irmã loira, Angel. Nós também amamos você.
Eles deram duas batidinhas na cabeça dela, e saíram do quarto. Angel observou a porta até que estivesse tarde demais, e seus olhos pesassem de sono.
Ela enxugou os olhos, olhou para a poção polissuco e o saco de tecido que eles haviam lhe entregado, e suspirou.
Quais as chances daquilo dar errado?
𑁍
Quando acordou, o jardim estava completamente decorado e as pessoas já estavam chegando. Angel olhou para o céu, que milagrosamente estava limpo, e contou as horas pelo posicionamento do sol. Obrigada, aulas não-tão-inúteis de astronomia.
Ela arregalou os olhos ao ver que eram nove e quarenta. Não sabia que tinha ido dormir tão tarde assim.
Angel chegou a mochila mais uma vez, dobrando algumas trocas de roupa que Harry havia lhe dado no primeiro dia, e fazendo a higiene. Tomou um banho rápido - pois não sabia quando teria esse luxo novamente, e ao terminar, eram dez e cinco.
Angel respirou fundo, completamente nua. Colocou as roupas que os gêmeos haviam lhe dado - ficaram enormes nela, e calçou os sapatos absurdamente grandes. Ela olhou uma última vez para si no espelho grande que Fred havia lhe dado uma semana antes - e que fora muito útil nos treinos físicos, e reparou na corrente envolta de seu pescoço.
Havia se acostumado com o peso da joia ali. Ela segurou no relicário, agradecendo aos céus que Voldemort não tinha tirado isso dela, e se sentiu pronta.
Abriu o frasco e engoliu a poção.
Foi uma experiência interessante; seu corpo foi esticado, os ossos doeram ao crescer. Os cabelos diminuíram e as roupas se tornaram justas em seu corpo. Quando ela olhou para o espelho novamente, George Weasley a encarou de volta.
Angel segurou um soluço. Apertando o relicário como um amuleto de conforto, ela conferiu o quarto uma última vez antes de pegar a varinha de Carlinhos e desfazer o feitiço que a mantinha presa ali dentro.
Angel foi até a porta. As mãos tremeram quando girou a maçaneta.
Um click.
A porta se abriu.
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A Biografia de Mattheo Riddle
Fanfiction⚠️ ATENÇÃO. Esta fanfic possui cenas de talhadas de abuso, agressão, tortura, estupro, sexo e mutilação, podendo causar gatilhos em muitos leitores. Leia com consciência. ......... "Eu jurei, prometi aos céus e aos deuses que vingaria cada segund...