150 - Clã Nagasaki (Japão), 1997

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Ele não queria encarar a verdade.

Encarar a verdade significava admitir que ele estava sendo dramático e fazendo uma baita de uma tempestade em copo d'água.

E Blaise estava morrendo de vergonha de admitir sua ignorância e egoísmo.

Pansy o machucou, isso é um fato. Mas Angel e Saori estavam certas naquela hora. Ele só estava pensando em si, na sua dor, quando xingou a garota - por quem era apaixonado - de todos os nomes possíveis.

Babaca.

Draco, Mattheo, Lorenzo e Theodore estavam espalhados pela sala privada que ficava no corredor dos quartos. Blaise estava sentado com as costas curvadas, cabeça entre as mãos e cotovelos apoiados nos joelhos. — Eu sou um merda. - disse para ninguém em específico.

Os garotos ficaram em silêncio.

— Fiquei tão puto que ela me rejeitou, e acabei descontando tudo o que sentia em quem não devia. Eu sou um grande merda.

— Você é mesmo. - Draco deu de ombros quando todos lançaram orelhares alarmados para ele - Mas se você é um merda, eu também sou. E o Riddle também é, se serve de consolo.

— Você não faz ideia do saco de bosta que eu sou. - o moreno bufou uma risada forçada.

Zabini riu fraco, suspirando. — Então somos todos grandes merdas.

— Amém. - Lorenzo piscou, e todos gargalharam.

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Angel lia o livro de feitiços que George e Fred haviam lhe dado. Saori ainda não havia aparecido naquela manhã - pois agora dormia em um quarto com Draco, na outra ala da casa.

Mattheo desenhava em seu caderno, intercalando o olhar entre a loira e as páginas. Angel mordeu o lábio inferior, sorrindo fraco. — Está fazendo um desenho erótico de mim?

Mattheo bufou uma gargalhada. — Quer que eu faça um desenho erótico seu?

A loira deu de ombros, fechando o livro e se levantando da poltrona, indo até o moreno. — Não sei. Você gosta de me desenhar nua?

Ela agora estava em pé, na frente dele. O moreno levantou um pouco o olhar, fechando o caderno e apoiando o lápis em sua perna. — Você não faz ideia. - respondeu com a voz mais grave. Angel sentiu o corpo arrepiar.

Ela tirou o caderno e o lápis do colo do moreno, jogando-os para cima da cama atrás dele e apoiando as mãos nos ombros dele, subindo em seu colo. Mattheo apertou sua cintura, encarando-a com fervor. Angel mantinha o contato visual com a respiração ofegante.

— O que você mais gosta de desenhar? - perguntou com a voz falha.

— Quando eu uso você para o nu artístico?

Ela riu. — Sim.

Mattheo lambeu os lábios, descendo os olhos pelo corpo coberto da garota. Ela vestia uma camisola indecente, curta e preta com rendas. Seu olhar se demorou na curvatura dos seios e dos quadris. Ele inclinou um pouco a cabeça para o lado, permitindo-lhe a visão da bunda da garota, por fim focando os olhos no ponto em meio às pernas.

— Eu não tenho uma preferência... - a voz dele estava grossa, o desenho já envolvendo sua respiração - Mas se eu fosse escolher uma... - disse perto do pescoço da garota, puxando os cachos para o lado e suspirando contra a pele - Eu diria que amo sua bunda.

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⏰ Última atualização: Jul 15 ⏰

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A Biografia de Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora