143 - Clã Nagasaki (Japão), 1997

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Ela sentiu o mundo desabar, se reconstruir, seu corpo explodir e renascer, o universo expandir e pulsar, e tudo por causa de um beijo.

Seu coração estava tão rápido que uma taquigrafia diria que ela tem problemas cardíacos. Os lábios dele esmagaram os dela com paixão e felicidade, e ela tremia.

Não foi um beijão. Foi só um selar de lábios, que significou muita coisa.

Os presentes do Clã bateram as palmas, como se estivessem em um teatro renomado. Atrás de si, Saori ouvia os fungos de Angel. A loira estava com a maquiagem toda escorrida.

Draco infelizmente se afastou. Ela gemeu fraco, os olhos ainda fechados, e ao abri-los, o loiro sorria como mil sóis. — Eu... não sei o que dizer agora.

Saori riu com alívio. — Eu também não.

Draco mordeu o lábio, tentando conter o sorriso. — Posso te beijar mais uma vez?

O estômago da japonesa se embrulhou. — Sim. - ela sussurrou em resposta - Mil vezes, se quiser.

Ele sorriu com perversão. — Não me dê tanto poder assim. - respondeu antes de beijar sua esposa mais uma vez.

𑁍

O salão estava barulhento, não por conta de todos os convidados. Mas por causa da mesa dos recém-casados, que era um caos total.

Blaise gargalhava alto de tudo, por conta da energia leve. Saori nunca fechava o sorriso, o que era incomum, mas incrível. Draco mal prestava atenção nos amigos; só observava a sua esposa.

Esposa.

Essa palavra lhe dava medo e ansiedade. Mas o deixava tão feliz.

Angel já havia superado a choradeira há um tempo, mas a maquiagem ainda estava escorrida no rosto. Toda vez que Blaise olhava para a loira, ele tirava sarro da garota. E ela mostrava o dedo para ele.

A mesa era grande, redonda, e estava entupida com comidas tradicionais japonesas. Pansy e Angel estavam fazendo a festa.

— Hana! - Angel gritou para a garota, que estava arrumadinha com um vestido verde-claro e um coque firme. A empregada se virou, vendo a loira - Venha cá!

A menina negou com um gesto, mas Angel insistiu. Por fim, ela desistiu de negar e se aproximou da mesa. A loira fez a menina se sentar na cadeira vaga entre Pansy e Zabini, inclinando-se contra a mesa para falar com a menina.

— Obrigada pela ajuda, hoje mais cedo. 

— Não... eu só fiz meu trabalho, tudo bem.

— Que nada! Eu fiquei uma deusa! Embora minha maquiagem tenha derretido, mas não foi você quem me maquiou né, então tudo bem...

— É... haha... - ela estava envergonhada.

— Aliás, Hana, esse é Mattheo, meu namorado. - a loira puxou o moreno mais para frente, para que a garota o visse. Hana fez um tchau com a mão, envergonhada.

— É-É um prazer.

Mattheo sorriu fraco. — Obrigado por ter embrulhado Angel desse jeito. Vai ser um prazer abri-la essa noite.

A frase com duplo sentido fez com que Angel gargalhasse e Hana corasse, se encolhendo na cadeira.

— Você está casado agora, hein Malfoy! - Blaise atraiu a atenção dos amigos quando gritou mais alto - Não pode mais rodar a festa...

A Biografia de Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora