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Snape havia deixado Draco entrar na sala, e agora esperava o loiro falar. O garoto estava inquieto, olhando para a porta fixamente quando passos soaram pelo corredor. Snape fez um movimento com a varinha e uma barreira de proteção envolveu o cômodo. Draco suspirou, olhando para o professor.
— Sei que você se importa com Angel, sabe-se lá o motivo. Mas precisamos de ajuda para salvá-la e, mesmo que você não possa vir conosco, por ser agente duplo de Voldemort, pode nos ajudar a entrar na biblioteca e pegar livros que vão nos ajudar a sobreviver como fugitivos. - ele falou rápido, em um fôlego. Snape piscou - o único sinal de surpresa que demonstraria.
O professor estava morto de preocupação com Angel. Mesmo com Mattheo; ele sabia das coisas que Voldemort era capaz. Não é porque Mattheo é seu filho, que o Lord seria misericordioso, e Snape sabia. Ele olhou para as dezenas de prateleiras que haviam em sua sala, cobertas com os mais diversos frascos de ingredientes.
— Presumo que precisam entrar na área proibida? - disse frio. Draco fez que sim com a cabeça - E precisarão de muito espaço para estocar mantimentos.
Draco abaixou o olhar. — Sim.
— Como vão carregar o peso de dez livros cada um, se estiverem fugindo?
O loiro olhou para o professor em desespero. — Eu não sei. Mas, se o senhor sabe, por favor...
Snape olhou para o aluno. — Vocês têm minha permissão de entrar na biblioteca, e na área proibida. Mande Saori vir me encontrar, e fale para Pansy Parkinson vir junto. Diga a elas para trazer duas mochilas cada.
Snape não poderia ajudar os alunos diretamente, pois sua missão como Comensal ainda não havia acabado. Se ele se expusesse assim, Angel e Mattheo correriam perigo. Mas tudo que ele pudesse fazer para ajudar sua filha, ele faria.
Draco suspirou em alívio e correu para a comunal.
𑁍
Quinze minutos depois, Saori e Pansy estavam sentadas na mesma sala. Snape as encarava com uma expressão séria, e observou as mochilas que havia mandado elas trazerem. Dezenas de frascos estavam agrupados na mesa de Severus, e alguns voavam pela sala, pousando nos lugares que cabiam. As prateleiras estavam com vários espaços vazios.
— Entreguem-me as mochilas. - ele ordenou e as garotas estenderam os objetos. O professor ergueu-as no ar com magia, murmurando algumas palavras antes de fazê-las cair no colo das alunas - É um feitiço indetectável de extensão. Poderão colocar qualquer coisa aí dentro. Usem cada uma delas para guardar algo específico. Comida, roupas, poções e livros. Vai ser mais fácil para encontrarem algo na pressa. - ele aconselhou, virando-se para a mesa. Movimentou a varinha, e todos os muitos frascos que estavam ali levitaram - Abram uma das mochilas.
Pansy abriu o zíper de uma delas, e em ordem, os frascos voaram para dentro da bolsa. Não importava a quantidade, que só aumentava, a bolsa continuava a parecer vazia.
— Cada frasco contém, no mínimo, cinco dozes do ingrediente. Os nomes estão na parte debaixo do vidro. Usem com cuidado. - o professor foi até a parte de trás da mesa, levantando um caldeirão de tamanho médio com um feitiço. O objeto voou pelo ar e entrou na mochila aberta; o som de vidro chacoalhando saiu de dentro da bolsa.
Snape abriu uma gaveta da escrivaninha, retirando alguns objetos para medidas de quantidade e outras coisas, fazendo-os voar até a mochila também. — A poção polissuco. - ele ergueu um frasco maior que estava enfileirado com mais três - Contém doze doses. Demora três dias para ser preparada, então sempre mantenham o estoque cheio. - o frasco sumiu dentro da bolsa - Essa aqui, cura machucados internos e externos, restaura ossos e cicatriza a pele. Só tem três doses e demora quinze dias para ficar pronta. Usem com sabedoria.
O frasco sumiu dentro da mochila. — Essa, mascara seus cheiros e deixam vocês invisíveis para lobisomens e outras criaturas. Dezoito doses, não precisa de muito para fazer efeito. Mas só pode ser preparada na noite de lua cheia, então isso é um problema.
Por fim, ele ergueu o último frasco, o rosto sombrio. — Deixará quem tomá-la inconsciente. Mas ela tem efeitos interessantes, então você não vai sentir a pulsação da pessoa, e ela não vai respirar. A impressão será de morte. Só tem duas doses. Se vocês tomarem a dose errada, você morre. Então, cuidado. Não tem como ser preparada com ingredientes básicos. É para um caso extremo.
O último frasco voou, entrou na mochila e o zíper se fechou com magia. Snape encarou as garotas e pegou alguns pedaços de pergaminho. — Quantos de vocês precisam de acesso à área proibida da biblioteca?
Elas trocaram olhares. — Só nós duas. - Pansy respondeu. Snape escreveu em dois pergaminhos, os papéis voaram pela sala e caíram no colo das meninas. Elas leram a carta; "Eu, Severus Snape, autorizo Pansy Parkinson/Saori Nagasaki de entrar na seção proibida da biblioteca".
Elas se levantaram, uma vez que entenderam que poderiam ir. — É... Obrigada, professor. - Saori falou, se agarrando às mochilas e ao papel.
Snape tinha o olhar distante. — Salvem minha filha. Por favor.
Elas saíram da sala sem entender o pedido do professor, mas determinadas a manter a promessa de que sim, elas salvariam Angel.
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A Biografia de Mattheo Riddle
Fiksi Penggemar⚠️ ATENÇÃO. Esta fanfic possui cenas de talhadas de abuso, agressão, tortura, estupro, sexo e mutilação, podendo causar gatilhos em muitos leitores. Leia com consciência. ......... "Eu jurei, prometi aos céus e aos deuses que vingaria cada segund...