Peguei as minhas coisas e saí da minha área de trabalho.
Meu expediente havia acabado há 20 minutos, mas como eu havia atrasado alguns trabalhos ainda de segunda, tive que ficar mais um tempo.
Katsuki já me esperava do lado do elevador, ele parecia estar conversando com alguém no celular, mas assim que notou minha presença o desligou.
Entramos no elevador e ficamos em silêncio, então ele colocou as mãos no bolso e me olhou.
– Posso posar na sua casa também?- Arqueou uma sobrancelha.
– Fala sério, então além de tudo aquilo ainda quer mais?- Olhei para ele indignada.
– Sim.- Deu de ombros.
– Vai se fuder.- Resmunguei negando com a cabeça.- Pose logo.
– Sabia que não ia negar.- Sorriu, e eu senti as minhas bochechas ficarem vermelhas.
Estalei a língua e coloquei uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha, então a porta de pavimento se abriu e saímos do elevador em passos tranquilos.
Quando passei pela porta de saída da empresa, um vento forte e frio bateu no meu rosto, fazendo meu corpo se arrepiar por alguns segundos.
Então me dei conta, amanhã iria começar ou o outono.
Estava tão desligada do mundo que nem havia notado as características dessa estação chegando, além do mais, é sinal de que esse ano já está perto do fim - porra, eu sou lenda pra caramba.
Entrei no carro, coloquei o cinto de segurança e soltei um suspiro. Nisso, olhei para janela e um pingo de chuva escorreu pela mesma.
– Entramos no carro bem a tempo.- Katsuki afirmou colocando o cinto de segurança.- Vou te deixar no seu prédio e volto depois de pegar algumas roupas.
– Tá.- Dei de ombros.
Ele ligou o carro e saiu do estacionamento. Nisso, fiquei olhando para as coisas pela janela, percebemos que a chuva estava ficando cada vez mais forte.
Soltei um risinho fraco quando vi algumas pessoas correndo para dentro de lojas e outras desesperadas por não conseguirem abrir e entrar no carro para escaparem da chuva.
Alguns minutos depois, Katsiki parou o carro na frente do prédio. Então, eu saí do mesmo e corri para dentro do hotel.
A partir disso, fui para o elevador, apertei o botão do meu andar, peguei meu celular da minha bolsa e comecei a olhá-lo - como sempre, ninguém havia me mandado mensagem.
Soltei um suspiro desanimado quando a porta de pavimento se abriu e saí do elevador. Depois, fui para o meu apartamento, abri a porta e entrei no mesmo em passos preguiçosos.
Joguei a minha bolsa no sofá e coloquei meu celular em cima da mesinha de centro. Em seguida, fui para o quarto, escolhi uma roupa para ficar em casa e uma toalha.
Caminhei para o banheiro, pendurei a toalha no cabide e deixei a roupa em um lugar que não molhasse. Com isso, tirei a minha roupa e entrei no box.
Após ligar o chuveiro e sentir a água morna escorrer pelo meu corpo, comecei a me perguntar como Midoriya poderia estar nesse momento, já que ele não havia me dado mais nenhuma notícia.
Estou com muita saudade dele…e de Kota também.
Se passaram mais ou menos 15 minutos, e eu desliguei o chuveiro e saí do box. Quando estava começando a me secar, escutei algumas batidas na porta e entrei em desespero.
Enrolei a toalha no meu corpo e corri na ponta dos pés para atender a porta, entretanto, quando estava chegando perto, a mesma começou a se abrir rapidamente.
Foi aí que um dos meus pés escorregou e a última visão que tive foi da minha cara indo contra o peito - corrigindo: o peitão - de Katsuki, o qual acabou caindo junto comigo.
Enfim, fui para o chão de qualquer forma.
Ficamos paralisados por um tempo, então decidi levantar a minha cabeça e olhar ao redor para consultar o que havia acontecido, mas acabei me arrependendo no final.
A minha toalha havia caído do meu corpo e estava ao lado da sacola que Katsuki trouxe. Além disso, o que também me constrangeu, foi que o loiro tinha percebido isso antes de mim, pois estava com uma das mãos tampando os seus olhos.
Senti as minhas bochechas pegarem fogo, por isso rapidamente peguei a toalha, me levantei e enrolei a mesma no meu corpo, depois corri para o quarto e em seguida fui ao banheiro.
Rapidamente sequei algumas partes do meu corpo que ainda tinha água e me troquei, depois joguei a roupa suja dentro do cesto. Então, sentei em cima da tampa do vaso sanitário e coloquei as minhas mãos na minha cara de vergonha.
Fazia tempo que não passava por uma vergonha tão grande assim, puta que pariu.
Fiquei no banheiro até todo esse constrangimento passar um pouquinho, já que é culpa dele pelas minhas bochechas provavelmente terem ficado com uma coloração mais forte do que o vermelho de um tomate.
Nisso, me levantei, abri a porta e saí do banheiro, sentindo o constrangimento voltar ao ver Katsuki - com as bochechas um pouco vermelhas - sentado na cama.
– Você está bem?- Perguntou, e eu apenas assenti com a cabeça.- Acabei de ver que você jogou no lixo a marmita que eu comprei para você aquele dia.
– É.- Me aproximei e sentei ao seu lado.- Sei lá, eu estou tão mal que nem consigo comer.
– Imagino.- Murmurou.- O que quer de jantar?
– Por mim, nada.- Olhei para ele, que bufou e fez cara feia, fazendo eu rir.
– Vou fazer macarronada.- Se levantou da cama.- Quer me ajudar?
– Não, eu só vou atrapalhar.
– Só fica lá comigo pelo menos.- Pegou uma das minhas mãos, e eu me levantei.
É incrível como eu consigo me sentir melhor com ele do que com Midoriya, mas eu ainda amo aquele brócolis ambulante…eu acho.
Quando chegamos na cozinha, eu me sentei em uma das cadeiras atrás do balcão, e Katsuki começou a pegar as coisas para fazer a macarronada.
Então, iniciou uma série de perguntas para saber o que eu gostava e não gostava nas comidas, então fui dizendo enquanto escutava ele concordar com algumas e discordar de outras.
No final de tudo, ele ficou de costas para mim e começou a cozinhar, enquanto eu fiquei encarando as suas costas e…caralho, esse homem tem uma bela bunda.
Soltei um risinho fraco e disfarcei quando o homem se virou para mim confuso, mas quando ele voltou a sua atenção para a comida, meus olhos foram para o foco de antes.
– Pode parar de olhar para a minha bunda, porra? Legal que onde eu apareço sempre tem uma louca que fica olhando o meu popô.- O loiro disse irritado.
Comecei a rir pra caralho, e ele me encarou com cara feia.
– Desgraçada.- Resmungou.
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𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢
Fanfic🥇#katsuki 🥇#bakugou 🥇#katsukibakugou Narrado pela própria protagonista. {Nome}, uma mulher que sempre foi dedicada ao seu trabalho, mas após um tempo as coisas começaram a sair fora do controle. Não conseguia mais acordar cedo e acabava se atra...