125°- O melhor dia de um homem

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Antes de tudo, queria dizer que fiz várias pesquisas antes de começar esse capítulo, pois não queria colocar alguma informação errada aqui.

Se houver algo errado, me avisem.

☦︎༄Pov: Katsuki.
☦︎༄Dois meses depois.
☦︎༄Quarta-feira.
☦︎༄09:35.

Estava terminando de fazer o café de {Nome}, quando repentinamente escuto o meu nome ser chamado em alto e bom som da sala de estar, o que fez o meu corpo inteiro gelar.

Hoje ela tinha acordado assim como em outros dias: sentindo contrações na barriga.

O que deixou a gente preocupado, afinal, também acabou ocorrendo outros acontecimentos antes disso, nos obrigando a ir consultar diversas vezes e tirar as dúvidas. No fim, acabamos descobrindo que estava chegando o dia do bebê nascer.

Então, sem pensar muito, saio da cozinha correndo, mas paro no meio do caminho ao encontrar a mulher apoiada no sofá, com os olhos arregalados olhando para o chão todo molhado, assim como a parte de baixo do seu vestido.

- Tá olhando o que, porra?! Pega a bolsa lá em cima! Rápido!- Grita apontando para o andar superior.

Ela mal tinha terminado de falar, e eu já estava na metade da escadaria.

Peguei a bolsa - que ela já havia preparado logo depois da última consulta - e desci as escadas pulando diversos degraus, sem medo do perigo e quase esmagando Nijel ao chegar no último degrau.

Peguei a chave do carro em cima do balcão e olhei para {Nome}.

- Foda-se.- Coloco a bolsa no meu ombro, aperto no botão para abrir o carro e pego a mulher no colo estilo noiva.

Abro a porta da garagem e depois a do carro, colocando ela delicadamente no banco do passageiro, levando uma puta bronca e quase um tapa quando joguei a bolsa do bebê no banco de trás.

Fechei a porta e corri para o meu lado, abrindo o portão assim que ligo o carro. É tanta emoção que nem espero o portão abrir por completo, além do mais, eu também seria muito burro se esperasse.

Saio com o automóvel na velocidade da luz, olhando rapidamente para {Nome} todas as vezes que ela respirava fundo antes de fazer uma cara feia. O hospital não era tão longe, mas agora parecia ser em outra cidade.

Quando estávamos chegando perto do local, dei uma buzinada longa até sentir que já era o suficiente para chamar a atenção de vários enfermeiros, enfermeiras, médicos...enfim, todos que pudessem socorrer a minha mulher - e eu também.

Dessa forma, estacionei o carro, saí do mesmo e corri para o lado de {Nome}, pegando ela no colo estilo noiva e correndo até as portas do hospital, onde já havia várias pessoas prontas para recebê-la.

- A bolsa.- Avisou.

- Depois eu pego, pensa em você e o bebê agora.- Falo colocando ela na maca.

Assim que a soltei, os enfermeiros me empurraram, ajeitaram a mulher na maca e depois começaram a correr rapidamente para um corredor, fazendo eu a perder de vista em poucos segundos.

Então, fui para o carro, peguei a bolsa, tranquei o automóvel e voltei para dentro. Foi quando uma enfermeira surgiu e me guiou até a sala da minha mulher, de onde entravam e saíam várias pessoas.

De qualquer forma, no momento em que entrei na sala, arregalei os olhos ao ver {Nome} um pouco vermelha, toda suada e com uma expressão de nervosismo. Foi então que ela olhou para mim e forçou um sorriso, me deixando desesperado.

Nisso, depois de vestir o que eles pediram, cheguei perto dela e segurei a sua mão, querendo profundamente que ela pudesse dividir um pouco da sua dor comigo.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora